História do Mickey e do Pateta, criada em 1974 e publicada em 1977.
É um caso policial clássico, com abundantes pistas deixadas para que o leitor atento possa juntar os pontinhos e resolver o mistério por si mesmo. Já de saída os nomes dos personagens, Dr. H. Doizó (uma brincadeira com a fórmula da água – H2O) e Dr. Tramoia, dão uma boa ideia sobre quem seria o vilão da história.
Eu me lembro que mais ou menos nessa época papai comprou um microscópio para brincarmos em casa, com a água dos vasos de flores. Outra inspiração pode ter vindo de antigas histórias de ficção científica como Viagem Fantástica, filme de 1966, e congêneres. Tenho a impressão que, desde a invenção dos microscópios, sempre houve quem sonhasse poder se embrenhar nesse ambiente das coisas minúsculas.
O vilão aqui é até esperto, mas comete o erro da maioria dos vilões de Agatha Christie ao subestimar a inteligência do detetive. Ou dos detetives, porque até o Pateta consegue desta vez desvendar o mistério com certa facilidade.
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