O Homem Elástico

Esta maratona Morcego Vermelho termina hoje, com esta história de 1973 que fecha a Edição Extra 56.

O Peninha começa a história bastante chateado. Com todos os bandidos na cadeia e nenhum crime em Patópolis há uma semana, não há motivo para se transformar em Morcego vermelho. Há, ao que parece, uma certa desvantagem em ser um grande e eficiente herói: a de se ficar sem ter o que fazer.

Pelo menos, até aparecer um novo bandido para se enfrentar. O vilão da vez é o incrível Homem Elástico, que usa o seu poder de se esticar para escapar mais facilmente de quem tenta prendê-lo.

A princípio o Peninha fica até contente quando alguém grita “pega ladrão”, só para então perceber que o furtado era ele mesmo. E pior: o objeto roubado é a roupa do Morcego Vermelho. “Será este o fim do nosso herói???”

Seja como for, a roupa é logo recuperada, e a história pode continuar. Como quase sempre, boa parte das piadas é baseada nos pulos errados, quedas e trombadas do herói. A elasticidade do bandido contribui bastante para a bagunça, e na tentativa de agarrá-lo o Morcego usa vários dos seus equipamentos, incluindo o carro Morcego. E toma mais uma multa, como sempre acontece quando ele usa esse equipamento em especial.

MOV Carro

O bandido é realmente difícil de deter, mas tem um ponto fraco bastante óbvio, que acaba levando o Morcego à captura do verdadeiro mandante da coisa toda, o Dr. Estigma.

A “piada interna” da vez fica por conta da placa que o nosso herói atravessa com o pula pula Morcego, que anuncia um filme em exibição no “Cine Kato”, chamado “Os Carecas do Barulho”, com “Iga” e “Zozô”.

MOV Carecas

“Kato” é muito provavelmente uma referência a Jorge Kato, desenhista que trabalhava com papai desde os tempos das histórias de terror, “Iga” é o Waldir Igayara, e “Zozô” certamente é Izomar Guilherme, que também faziam parte da equipe naqueles tempos.