História do Zé Carioca, publicada pela primeira vez em 1980.
Mais uma do Alfabeta e Gamadelta, alienígenas transmorfos e nada amigáveis, que têm a missão de encontrar uma maneira de dominar o povo da Terra como um primeiro passo para sua posterior destruição.
Originalmente amorfos, sendo representados por duas nuvenzinhas minúsculas, uma branca e outra preta, eles paralisam e tomam a forma do Zé e do Nestor, indo parar bem no meio do jogo inaugural do Estádio de Vila Xurupita (como estamos ficando chiques!).
A confusão, a gritaria nas arquibancadas, o estouro dos fogos de artifício, tudo lembra aos invasores uma guerra, e é sob essa premissa que os dois se envolvem no jogo. Mas mais do que o jogo, porém, eles não conhecem absolutamente nada sobre os usos e costumes dos habitantes do planeta, e interpretam o que está acontecendo à volta deles com base em sua própria ignorância. É claro que não poderia dar certo.
Se bem que os alienígenas não estão assim tão errados ao imaginarem uma guerra ligada ao futebol, já que há evidências históricas de que a prática de se “bater bola” estaria ligada a rituais e sacrifícios religiosos entre os povos antigos da América Central, e a treinamentos de guerra entre os antigos Asiáticos.
Mas o fato é que a total ignorância dos invasores sobre as regras do jogo, e especialmente sobre como se comportar durante uma partida, levam a jogadas terrivelmente desastradas e situações absolutamente hilárias.
Imagina na Copa… 😉