O Planeta Dos Autômatos

História do Professor Pardal, de 1975.

Esta história é um resumo de todos os anseios de papai no que diz respeito à existência de vida em outros planetas, à possibilidade de que nossa civilização se encontre com civilizações alienígenas no futuro e às consequências desse encontro.

Ao contrário das visões apocalípticas de muitos, que temem que esses seres sejam hostis e que possam querer nos aniquilar para tomar nosso lugar sobre a Terra, ele acreditava que esse contato poderia ser amigável e trazer grandes avanços tecnológicos a todos os envolvidos.

Para que isso acontecesse, ainda segundo suas teorias, bastaria que a humanidade alcançasse um nível suficiente de capacidade tecnológica que viesse a nos permitir encontrar com eles já no espaço, ou descobri-los antes que eles nos descubram. Essa teoria, aliás, é a base que rege séries de TV de ficção científica como Star Trek, por exemplo.

Isso, mais aliás ainda, difere bastante da tecnofobia exibida em outras histórias de ficção científica criadas por ele, nas quais não há alienígenas envolvidos. O porquê de haver essa confiança tão grande na suposta tecnologia alienígena e tão pequena na tecnologia humana é um paradoxo que eu não sei explicar. Muito provavelmente, é algo que tem mais a ver com os clichês dos quadrinhos do que realmente com as ideias pessoais de meu pai.

Representando a humanidade como um todo, ao fazer o “test drive” de uma nova e revolucionária tecnologia para foguetes, o Professor Pardal acaba encontrando uma civilização de pequenos robôs muito parecidos com o lampadinha. Eles a princípio são hostis, e têm a intenção de invadir o nosso planeta.

Já que, para evitar essa catástrofe, uma guerra está fora de questão, somente a cooperação tecnológica poderá resolver o problema. A grande sacada de papai é a de que, se os seres são artificiais, criados por um inventor alienígena (e nesse ponto temos também um “aceno” às teorias de “Eram os Deuses Astronautas” de Erich Von Daniken), por quê o planeta deles também não pode ser?

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O Dia Dos Invasores

História do Zé Carioca, de 1979.

Esta é a primeira da série de quatro histórias dos invasores transmorfos Alfabeta e Gamadelta. Apesar de (ainda) não estar creditada, ela é de papai sim, assim como as outras três.

A primeira missão deles é apenas de reconhecimento, mas todas as características principais dos vilões já são apresentadas aqui. Assim, temos as armas de raios, a capacidade de flutuar, os rádios transmissores e (principalmente) o total desconhecimento (e desprezo, já que eles planejam a dominação total, de qualquer maneira) da cultura e modo de vida dos terráqueos.

O leitor já de saída vai se surpreender com as diminutas proporções da nave em comparação com o ambiente terrestre à sua volta. O aparelho que vemos sendo usado para raptar o Biquinho em “Uma Invasão de Dar Pena”, já comentada, parece até grande, por comparação.

Inversamente oposta a  seu tamanho, aliás, é a capacidade das duas nuvenzinhas de causar confusão. O resto da coisa toda é uma comédia de erros das mais peculiares, com os alienígenas assumindo as formas do Zé e do Nestor enquanto eles (convenientemente) dormem o dia todo e aprontando todas pelo Rio de Janeiro afora, para quem quiser ver.

E apesar de tudo, ninguém desconfia que na verdade isso é uma invasão alienígena. Será que eles já estão entre nós, e nem percebemos? Tão absortos que estamos em nossos próprios afazeres, muitas vezes nos esquecemos de parar um pouco de vez em quando e ver que coisas realmente extraordinárias podem estar acontecendo bem na frente de nossos olhos cansados.

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Contatos Imediatos No Terceiro Degrau

História do Zé Carioca, de 1978.

Esta é a última história escrita por papai para os alienígenas liderados pelo Rei B-A-H. Depois desta aventura o antipático líder partirá com sua nave e tripulação, com a intenção de nunca mais voltar.

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Hoje eles nem precisarão tomar a forma dos terráqueos mas, em compensação, haverá um contato imediato para ninguém botar defeito. A inspiração vem, é claro do filme “Contatos Imediatos”, de 1977.

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Além disso, temos também a revelação de onde fica o planeta dos transmorfos (se bem que ela não ajuda muito), e a solução do “conflito” pelos cogumelos. Para os alienígenas eles são tão importantes, que nem imaginam que por aqui os cogumelos não têm valor material nenhum.

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Há também uma referência mais ou menos “profética” aos “Homens de Preto”, se bem que o filme de 1997 já é baseado nos relatos que acompanham as histórias de avistamentos desde os anos 1940. Mas aqui são os próprios alienígenas que se encarregam de ocultar os traços de sua passagem pela Vila Xurupita, inclusive “apagando” as memórias da turma.

Por último, um alerta sobre o consumo de cogumelos: alguns tipos deles são, sim, comestíveis, e muito nutritivos, mas outros são tóxicos, alucinógenos e até mesmo muito venenosos. O consumo de cogumelos recolhidos diretamente da natureza pode ser terrivelmente perigoso, especialmente se você não sabe diferenciar os muitos tipos que existem. (Crianças, não façam isso em casa). Muito mais seguro, para quem quiser experimentar, é comprar as bandejinhas vendidas nos supermercados.

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Um Tremendo Furo

História do Peninha, de 1977.

A palavra “furo”, como quase todas elas, tem mais de um significado. Tudo depende do contexto, é claro. Em jornalismo, um “furo” é uma notícia inédita e exclusiva, aquela que ninguém mais tem para dar. Já em outros contextos ela pode significar um rasgo, buraco ou orifício, uma depressão que atravessa de um lado a outro de um objeto. Hoje, papai brincará com todas estas acepções da palavra.

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Além disso, para engrossar um pouco mais esse caldo, ele usará a noção dos sonhos proféticos que “emprestou” ao Peninha. Por ser totalmente “lado direito” do cérebro, o pato abilolado tem também, na visão de papai, uma intuição bastante desenvolvida expressada em sincronicidades e sonhos no mínimo curiosos que acabam se manifestando na realidade desperta. Esse, aliás, é um talento que ele próprio tinha e que associou também a outros dos seus personagens prediletos, como o Zé Carioca.

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A minha teoria quanto a esse assunto é a de que, em uma noite bem dormida, as pessoas que se lembram dos seus sonhos com facilidade (todo mundo sonha, mas nem todos se lembram deles ao acordar) imaginarão quase todos os desfechos possíveis para algum problema ou preocupação que esteja ocupando suas mentes. Isso acontece por causa da capacidade analítica do cérebro humano, que nunca para de funcionar, mesmo quando adormecido.

Assim, quando um dos desfechos imaginados acaba se realizando a pessoa pode se convencer de que previu os acontecimentos antecipadamente, e na maioria dos casos foi isso mesmo o que aconteceu, mas não por causa de algum fenômeno sobrenatural. A coisa só se complica quando aparecem, nos sonhos, informações das quais a pessoa não poderia ter conhecimento por vias normais. Mas esse é assunto para um outro dia.

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O Planetinha Enrugado

História do Superpateta, publicada pela primeira vez em 1973.

Esta é a primeira história de papai na qual ele usa o tema dos alienígenas. Todas as teorias sobre a suposta existência de visitantes à Terra vindos do espaço dão conta de que eles devem estar vindo aqui em busca de algo, mas ninguém tem certeza de quê, exatamente.

Alguns dizem que eles querem nos pesquisar como se fossemos ratos de laboratório, outros os acusam de roubar e mutilar animais de fazendas, ou de estar aqui em busca de minérios raros… Mas é a primeira vez que vejo esta teoria do roubo de água.

Um planeta que saiu de sua órbita original está secando e enrugando, como se fosse uma uva passa, e seus habitantes junto com ele. Mas o pior, mesmo, é a atitude arrogante dos serezinhos verdes do espaço, que não estão nem aí para o que possa acontecer com o nosso planeta por causa das ações deles.

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Caberá ao herói, mesmo sequestrado, e mesmo com apenas um superamendoim restante, combater os alienígenas, devolver o planetinha à sua órbita original, e ainda salvar a si mesmo e ao cientista terráqueo Prof. Sá Bidom (o sabidão), um companheiro de infortúnio.

Mas divertido, mesmo, é o “zoológico espacial” cheio de seres verdes, alguns de aparência bastante familiar, no qual o Superpateta vai parar. Há pelo menos um colega da redação representado entre os cativos.

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Já os raios de luz usados pelos visitantes para absorver a umidade das coisas se parecem com os relatos dos misteriosos acontecimentos de quatro anos depois no Maranhão, que deram origem à famosa “Operação Prato“. Seria mais uma premonição de papai, histeria dos maranhenses, ou mera coincidência?

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A Galinha Marciana

História da Turma do Lambe-Lambe, de Daniel Azulay, escrita em abril de 1982 e publicada pela Editora Abril em setembro do mesmo ano, na revista número 5 da série.

É uma comédia de erros desencadeada pela falta de comunicação entre o Professor Pirajá e a Galinha Xicória. Ele inventa algo importante, mas não quer contar a ela o que é. O problema é que ele resolve esconder tudo, fórmula e invenção, justamente na cozinha. Daí até a empregada encontrar e fazer a maior confusão são dois palitos.

Interessante é a sacada do “desmaio ao contrário”: já que ela não pode cair para baixo, por força da poção que tomou, então ela acaba indo bater no teto.

Xicoria marciana

O resto da trama é uma confusão e histeria coletiva com o tema “discos voadores”, na qual até mesmo a galinha flutuante é confundida com um “marciano”. A coisa toda lembra um pouco várias outras histórias de invenções e UFOs que papai escreveu naqueles tempos para a Disney.

E a “lição de moral” é clara: quem vive em uma casa com outras pessoas não deve ter segredos absolutos, nem escondê-los onde possam ser facilmente encontrados. O mesmo vale para materiais perigosos, como certos produtos de limpeza, por exemplo. Uma comunicação franca e verdadeira, por mais que você ache que a outra pessoa não vai entender, e mesmo que seja só para dizer “não mexa nisso”, é sempre a melhor política.

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Zé Carioca Invisível

História do Zé Carioca de 1984.

Anéis mágicos e seus poderes são o tema de muitas histórias de ficção e fantasia, desde antigas fábulas árabes e africanas e até clássicos da literatura ocidental, como “O Senhor dos Anéis” de J. R. R. Tolkien.

Aqui temos uma história que logo de cara se inicia com um estrondo, literalmente. Alguma coisa cai do céu sobre o topo do Morro do Cochilo, perto de onde o Zé costuma passar tardes inteiras dormindo. Todos, incluindo o nosso amigo dorminhoco, passam a história inteira achando que o estrondo foi causado pela queda de um meteorito (e não meteoro, como aparece nas páginas). Mas a verdade é que, se papai tivesse usado o termo correto, poderia ter alienado o leitor, já que não é todo mundo que realmente sabe a diferença.

Em todo caso, a teoria do meteorito pode até explicar a muito real queda de um objeto bastante sólido, mas não explica o aparecimento do anel, que em um primeiro momento vem voando e acerta o Zé em cheio na cabeça. Estariam os dois acontecimentos relacionados? Que anel é esse? De onde veio? Será uma joia, valerá alguma coisa? Para não chamar a atenção o Zé resolve virar a pedra do anel para o lado de dentro da mão, fora da vista dos amigos, e é nesse momento que ele descobre o poder “mágico” do objeto.

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E ele até consegue se divertir um pouco com sua invisibilidade e fazer algumas das coisas que uma pessoa poderia pensar em fazer se tivesse esse tipo de poder, como passar rasteiras e dar empurrões em seus desafetos. É claro que ele precisará ser castigado por isso, no final. Mas mais do que ser desmascarado, ter de confessar e se arrepender, como aconteceria em uma clássica história Disney como as do Pato Donald, por exemplo, aqui o castigo do Zé está intimamente ligado à revelação final sobre a verdadeira natureza do anel.

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Viagem ao Século XXV

História do Capitão Valente, publicada pela Editora Abril na revista Pic-Pic número 1, de 1981. Os desenhos são de Claudino, e a arte final de Átila.

São dois modelos de avião em cartão: um  é o Biplano C-17, modelo clássico, e o outro é um “avião de treinamento” genérico. Além disso, a revista traz também uma breve História do Avião, com texto de José Marcos Pereira de Araújo.

É um começo caprichado para a série de revistas, e a história de papai, composta especialmente para a ocasião, não poderia ficar atrás. Em uma aventura que combina a aviação com os mistérios paranormais que dariam o tom da série toda, a primeira aparição do Capitão se dá em pleno ar, na cabine de seu avião, e já de saída em apuros.

O que se segue é uma trama perfeitamente fantástica, com referências ao clássico Buck Rogers, cujas histórias eram criadas e roteirizadas por Philip Francis Nowlan e ilustradas por Dick Calkins. De especial interesse é o último quadrinho da segunda página, que nos dá uma deslumbrante visão da civilização humana daqui 500 anos, com direito a cidades que flutuam no ar e discos voadores como meio de locomoção. Serão os “alienígenas” que supostamente nos visitam apenas humanos do futuro, com a capacidade de viajar de volta no tempo?

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O Menino do Planetinha

História da Fofura, de Ely Barbosa, publicada em 1987 pela Editora Abril.

O menino de nome Zap, vindo do planeta Amaris, é uma espécie de náufrago do espaço. Sua nave, encalhada no cume de uma montanha que é só uma pedra alta e pontiaguda, já está ali há tanto tempo que até criou árvores e vegetação, como se fosse um planeta em miniatura.

A coisa toda lembra um pouco a história do Pequeno Príncipe, e também uma peça de teatro escrita por papai nos anos 1970, de nome “O Menino do Planeta Ximbix”.

Fofura Planetinha

Seu companheiro é um computador gozador que fala e faz piada com tudo, mas que também faz “Bzzz” ao estilo do Lampadinha, da Disney, e ele contará com a ajuda dos coelhinhos Escovão e Fofura para fazer sua nave funcionar novamente e voltar ao seu planeta natal, mas não sem uma crise de ciúmes do coelhinho, nem antes de confrontar o perigoso vilão, o Mago Carranca, em uma sequência cheia de tensão e suspense.

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O Planeta Dos Fora-da-Lei

Alienígenas Transmorfos contra Mancha Negra, de 1974.

Esta é mais uma daquelas histórias onde só há vilões, já que os alienígenas, por mais encrencados que possam estar, não são exatamente bonzinhos. Sua maior característica do mal é a arrogância e supremo desprezo por este planeta e seus habitantes. Mas, apesar de tudo, eles também são quase inofensivos.

Esta série de histórias, pelo menos quando a autoria é de papai, tem um elemento quase aleatório, que é a aparição dos seres em seu disco voador para personagens diferentes em momentos diversos, e outro que lembra uma série em capítulos: a cada nova história, vamos vislumbrando um pouco mais sobre esses bichos. Aos poucos, descobrimos mais ou menos quem são eles, o que fazem por estas bandas da galáxia, por que deixaram seu planeta natal, sua cultura, e até mesmo o que eles comem.

Outro elemento recorrente nas histórias de papai, e presente aqui também, é o sonho profético. Desta vez o “sonhador” é o próprio Mancha Negra, e é por este motivo que ele é abduzido e levado ao planeta dos transmorfos, um mundo literalmente sem lei. Parece o paraíso dos bandidos, não é mesmo?

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Como é de se esperar em uma história em quadrinhos, o sonho, de um modo ou de outro, acaba se realizando. Tudo o que o Mancha previu acontece, e o Rei Bah é restituído ao trono com sua ajuda. O problema é que, aparentemente, o sonho do Mancha não foi completo, ou ele acordou sem conseguir ver o final (coisa comum em sonhos de todos os tipos, aliás), e isso o impedirá de se dar bem.

Afinal de contas, ele é um criminoso, um bandido, foi abduzido diretamente do pátio da Cadeia de Patópolis, e decididamente não merece recompensa nenhuma por coisa alguma.

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