Buáá! Buáááá!

História do Pateta, publicada pela primeira vez em 1982.

Fui organizar a coleção, e acabei descobrindo uma revista que ainda não foi comentada. Vamos sanar este esquecimento agora.

Esta história é uma rara ocasião na qual o Pateta sai da sombra do Mickey, só para ser praticamente “sequestrado” por outro personagem dominante.

Mais do que tudo esta é a adoção de um personagem estrangeiro que, até a composição desta história por papai, não estava sendo usado no Brasil.

O lado bom é que, ao contrário de outros personagens que papai foi resgatando ao longo do tempo, a tia “dinâmica” do Pateta é engraçada e tem bastante potencial, e serve como uma bem vinda mudança de ares ocasional para o destrambelhado de Patópolis.

Tanto, que ela ganhou muitas outras histórias depois ao longo do tempo, pelo lápis de vários outros talentosos artistas nacionais.

A trama da história, sobre madeireiros ilegais e pássaros cujo canto se assemelha ao choro de um bebê é apenas um pretexto para uma aventura. Mais importante é a apresentação da Tia Giselda ao público brasileiro.

Já pássaros “chorões” até existem, mas geralmente são aqueles que aprendem a imitar os sons que ouvem, como papagaios, minás e outros.

2 opiniões sobre “Buáá! Buáááá!

  1. os roteiros eram rascunhados com desenhos ou ele batia a máquina em formato de texto mesmo, isto é, como um roteiro de cinema? Tem como escanear um roteiro e por no blog?

    • Oi, Rogério! Na maioria das vezes ele rascunhava a lápis com desenhos, e o rascunho tinha toda a aparência de uma história em quadrinhos como se publicada. Depois outros artistas passavam o nanquim, coloriam e escreviam as letras nos balões. Em outras ocasiões, sempre de acordo com as preferências do editor, ele batia à máquina, como um roteiro de cinema. Pesquise por “inéditas” neste blog, e você verá alguns exemplos que eu já escaneei no passado.

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