História do Terremoto, de Ely Barbosa, publicada pela Editora Abril na revista Patrícia número 22 em agosto de 1988.
O terrível ladrão de bonecas ataca novamente, depois de uma história em março do mesmo ano na qual papai nos apresentou o Furacão, primo do Terremoto e tão pestinha quanto ele.
A situação é mais ou menos a mesma: o pestinha odeia bonecas, e também as brincadeiras das meninas com elas, como os concursos de bonecas, e resolve roubar os brinquedos só para chatear e impedir a realização do próximo.
Mas seria fácil (e repetitivo) demais simplesmente seguir a mesma linha da história anterior. Assim, papai começa a brincar com as percepções do leitor, na intenção de “bagunçar o coreto” e deixar a dúvida até os últimos quadrinhos.
Afinal, será que é novamente o Furacão se fazendo passar por Terremoto disfarçado de Zorro, ou será o Terremoto querendo fazer parecer que é o primo, só para disfarçar, ou não será nada disso? Será um bando de moleques?
Até de detetive o Terremoto vai aparecer, para melhor ajudar nas investigações. Ou será que é isso mesmo? O festival de pistas falsas só aumenta e o pestinha, seja ele quem for, é esperto, mas a Patrícia é mais e não vai ter dificuldade alguma em solucionar o mistério.
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