História do Morcego Vermelho, de 1975.
Esta é a segunda história, de quatro, com a participação do impagável “Ratchinho”, um ajudante mais ou menos informal do Morcego Vermelho que papai criou e que só ele soube realmente usar.
A história de hoje tem três aspectos principais: o primeiro é uma referência aos métodos que super heróis “de verdade” têm para serem chamados pela população, em caso de necessidade. O caso mais clássico disso é o “Bat-Sinal” do Batman, que faz projetar nas nuvens sobre Gotham City o símbolo de um morcego, visível de qualquer lugar da cidade. Mas é claro que o Morcego Vermelho não tem nada disso. Ele fica sabendo dos pedidos de ajuda pelo Telefone Morcego, quando o Coronel Cintra chama, ou pela TV, mesmo.
A segunda referência é ao problema de como se faz para que a identidade secreta do herói permaneça, bem… secreta. E mesmo mudando o número do telefone, fazer uma banquinha no mesmo estilo da “Agência Moleza” na calçada de sua própria casa certamente não é o jeito certo de se fazer isso. Por sorte, desta vez somente o Ratchinho descobrirá a identidade secreta do Peninha.
E a terceira tem a ver justamente com o uso do telefone como meio de comunicação com as agências da lei e da ordem em uma grande cidade. É sabido que a quantidade de trotes e de ligações sem noção é grande, o que faz com que o trabalho de quem tem por função atender a esses telefonemas fique bastante prejudicado. Portanto, crianças, não passem trotes na polícia, pois isso é algo muito feio de se fazer.
E enquanto tudo isso acontece, nosso herói ainda terá de prender um piromaníaco que está “espalhando brasa” (literalmente) pela cidade. Como todo bom maluco, esse bandido não precisa de apresentações nem de motivos. Ele simplesmente existe para colocar fogo nas coisas e criar confusão.
De resto, temos mais uma aparição do bonequinho do “Said”, desta vez preso no engarrafamento criado pelo Morcego.
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