História do 00-ZÉro e Pata Hari, de 1977.
Volta e meia os dois agentes secretos são enviados a algum lugar distante e exótico para combater a Bronka. Hoje visitaremos o Pais dos Feiticeiros, chamado Zumba-Quizumbalândia.
“Quizumba” é sinônimo de música, dança, confusão, briga, macumba e feitiçaria. E é principalmente esta última definição que papai usará aqui. Todo o humor da trama, aliás, será baseado em diálogos cheios de trocadilhos, cacófatos e jogos de palavras ao redor do tema magia e folclore, em adição às costumeiras piadas sobre os equipamentos e métodos dos agentes secretos.
Em uma história sobre magia tudo pode acontecer. O agente da Bronka de nome Bigode até consegue enganar os nativos por algum tempo com truques de mágica de salão e tomar o lugar do verdadeiro feiticeiro, mas acaba sendo desafiado para um duelo de magia cujo resultado será julgado pelo conselho dos velhos da tribo. O Interessante e que um deles se parece bastante com o jogador de futebol Pelé, mas não tenho certeza se é coisa de meu pai (apesar de suspeitar que sim) ou do Herrero, o desenhista.
É óbvio que a Bronka não pode ganhar a parada. Mas isso não quer dizer que o final da história vá deixar de ser surpreendente.
A última história de papai nesta revista Tio Patinhas 144 é a piadinha final, que versa sobre a memória (ou falta dela) do Professor Ludovico. Isso faz com que o gênio de Patópolis, especialista em todas as coisas, seja associado com Albert Einstein que, dizem, também era bastante esquecido.
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