Histórias do Arco da Velha

História da Turma da Fofura, de Ely Barbosa, composta em setembro de 1987 e publicada pela Editora Abril na Revista da Fofura número 11 ainda no mesmo ano.

Hoje completamos sete anos sem Ivan Saidenberg. Peço a quem estiver lendo estas linhas que dedique alguns momentos de contrição em sua memória, obrigada

A trama é inspirada no filme “O Mágico de Oz”, com personagens como o Homem de Lata e o Espantalho, o Leão Medroso e o Mago, por exemplo. A ação se passa “além do arco-íris”, e para o papel de vilão é escalado o Mago Carranca, personagem da turminha.

Há até mesmo uma pitadinha de “Little Nemo in Slumberland” na primeira página, com a queda do Nenê da cama, acordando de um sonho. Papai não gostava de terminar histórias desta maneira, mas não via nada de errado em começá-las assim. Especialmente se o sonho em seguida se “derramasse” para a realidade, misturando-se com ela.

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Outro detalhe interessante está na última página, que é uma volta ao início da história. Este era o modo predileto dele de terminar histórias, mas aqui temos uma variação inusitada: o último quadrinho, cópia fiel do primeiro, é deixado sem cores e com um convite para que os leitores buscassem seus lápis de cor e soltassem a imaginação.

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O Roubo Do Carro Elástico

História do Sr. X de 1975.

Realmente, não é por falta de tentar. O plano da vez é muito bom, os disfarces são muito criativos (mil vezes melhores do que os dos Metralhas, por exemplo), mas ainda não será hoje que os “candidatos a bandidos” terão sucesso em suas maléficas pretensões.

Como eu disse, o plano é perfeito, exceto por um detalhe (ou dois, na verdade): os vilões investiram tanto tempo e esforço para bolar os disfarces perfeitos que se esqueceram de decidir justamente o que seria roubado. Aqui começa o problema dos bandidos, e a diversão do leitor.

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É aí que entra o novo carro inventado pelo Professor Pardal que, como mencionado no título, é um curioso “carro elástico”. Sabe-se que já se fabricaram carrocerias de carros e demais veículos automotores com todos os tipos de materiais, desde o aço inoxidável, como o famoso DeLorean, até materiais menos nobres e mais amigáveis ao meio ambiente como plásticos, fibra de vidro, madeira, fibras de bambu e até mesmo de cânhamo.

Mas apesar de a borracha ser um componente que está presente em muitas das peças de um carro comum, dos pneus à vedação das portas, nos anos 1970 ninguém ainda havia pensado em usá-la para moldar a carroceria em si.

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Acredito que a ideia para esta história veio dos vídeos de testes de colisão que as montadoras passaram a divulgar mais ou menos naquela mesma época na TV, como propaganda da qualidade de seus produtos e vídeos educativos para a segurança no trânsito. (Crianças, usem sempre o cinto de segurança). Além disso, há também a associação com carrinhos de brinquedo, frequentemente feitos de plástico, borracha, ou mesmo pano.

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Morcego Vermelho X Aranha

História do Morcego Vermelho, de 1975.

O “Aranha”, aqui, não é outro herói. Ele é um vilão, ladrão de jóias, criado por papai especialmente para esta trama e usado somente mais outra vez, por ele mesmo, em uma sequela publicada em 1983.

Outros dois personagens de papai nesta história são Rubino e Platino, dois joalheiros. Seus nomes são referências ao mineral chamado Rubi, e ao metal Platina, respectivamente. O diamante “Estrela do Norte” é mais uma das pedras fictícias de papai inspiradas em grandes jóias, como as da Coroa da Inglaterra, e pode ser também uma alusão ao “Estrela do Sul“, encontrado aqui mesmo no Brasil.

Todo mundo sabe que o Morcego não é um bom detetive. Além disso, ninguém em Patópolis dá muita bola para ele. Assim, o leitor atento certamente vai estranhar a reação do joalheiro Rubino à presença do herói, e esta é a principal pista que papai dá de que algo aqui não é o que parece.

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As conclusões mirabolantes às quais o herói-detetive chega são baseadas no livro “Os Assassinatos da Rua Morgue” de Edgar Allan Poe, considerado por muitos um dos primeiros grandes exemplos do que depois se tornaria o gênero da ficção policial. Uma pista disso está no quadrinho onde o Morcego diz que lê “muitas histórias de mistério e ficção científica”.

Mas a maior surpresa da história está no fato de que tudo o que o herói descreveu começa a se materializar diante de todos. Terá o Morcego finalmente acertado uma, ou será que a coisa toda é ainda mais complexa?

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O Depósito Impenetrável

História do Tio Patinhas, de 1973.

No tempo em que essa história foi escrita ainda era possível, por algum descuido, que uma pessoa ficasse trancada para fora de seu próprio carro, por exemplo. Ainda hoje é possível ficar trancado para fora da própria casa ou apartamento. Basta perder as chaves.

Em casas mais sofisticadas, com sistemas de segurança como alarmes e sensores de movimento, é possível que um morador ou visitante distraído cause uma grande confusão ao tentar ir buscar um copo de leite na cozinha no meio da noite.

Esta história se baseia em tudo isso, explorando a falta de familiaridade do quaquilionário com um novo sistema de segurança “impenetrável” contra ladrões inventado e instalado pelo Professor Pardal por sugestão do Donald.

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Uma vez posto para fora, o desespero é tanto que o Patinhas chega a pedir a ajuda dos Irmãos Metralha (pasmem!) para conseguir entrar novamente em sua Caixa Forte enquanto o Donald vai pedir ajuda ao inventor.

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Mas é claro que todo sistema de segurança tem seu ponto fraco, e o deste é mais óbvio do que parece. Tão óbvio, aliás, que quando for revelado, na última página, fará o velho pato desmaiar e o leitor rir a valer.

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O Superladrão

História do Superpateta, de 1973.

Uma maneira simples e eficaz de se criar suspense em histórias de super heróis é tentar privar o super de seus poderes, de um modo que pelo menos pareça definitivo à primeira vista.

Assim, um bandido pé de chinelo convenientemente criado somente para esta história, para que possa depois ser descartado sem mais, por acaso acaba descobrindo a identidade secreta do herói e destruindo sua plantação de superamendoins. Será este o fim do Superpateta?

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Mas é claro que não existe crime perfeito e que as plantas sempre dão um jeito de crescer de novo, se tiverem um mínimo de condição. Em todo caso, a temporária escassez de amendoins mágicos certamente dificultará as coisas, tornando a história toda mais interessante. Afinal, não haveria graça nenhuma se o super simplesmente fosse lá e prendesse o bandido, sem dificuldade.

Interessante e bastante hábil é o artifício que papai usa para fazer com que o vilão esqueça, no final da história, tudo sobre a identidade heroica do Pateta.

Uma coisa que o bandido e o herói têm em comum é a tendência a não saber controlar direito os próprios poderes, dando pulos errados e quebrando quase tudo em seu caminho. Isso terá uma consequência no final da história, como também acontece em algumas aventuras do Morcego Vermelho, por exemplo.

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E por falar no outro herói, aqui papai também usa o recurso do apedrejamento da estátua, como usou nas primeiras histórias do Morcego, para demonstrar o descontentamento do povo de Patópolis com o Superpateta.

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O Curandeiro-Bruxo

História do Poderoso Tor publicada pela Editora Abril Na revista Heróis da TV número 25 em 1977.

Este é um conto moralizante, que de certo modo pretende ensinar as crianças a não serem rebeldes e a obedecerem os adultos.

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Ao desobedecer as instruções de Eros, a identidade secreta do Poderoso Tor, se recusar a participar da colheita e se afastar do grupo para ir brincar (e ainda por cima fantasiado de herói), o Pequeno Rob se expõe a um perigo terrível, do qual somente o verdadeiro Tor poderá salvá-lo. Tudo isso sem contar, é claro, com o arroubo de machismo infantil como justificativa capenga para a má vontade.

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O paralelo para a vida real seria se recusar a ir para a escola, preferindo ficar brincando na rua, exposto a tudo de ruim (criminalidade, drogas) que se pode encontrar nessa situação. Esse é um paralelo que papai espera que o próprio leitor, ou qualquer pessoa que esteja lendo a história para uma criança, possa traçar e internalizar.

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“Uma Rosa Para Uma Margarida”

História do Donald contra o Gastão, publicada uma só vez em 1973.

O conceito todo é baseado em um antigo galanteio, que consistia em oferecer flores às mulheres enquanto se dizia algo como “flores para uma flor”. Como a pata Margarida já tem nome de flor, a cantada fica até bastante conveniente, se bem que meio óbvia.

O que não vai ser nada óbvio é a competição entre o pato e seu primo ganso pela atenção da moça, que remete a um antigo conto de fadas no qual uma princesa árabe é disputada por três primos, e promete se casar com aquele que trouxesse o presente mais precioso.

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Uma vez lançado o desafio, os dois competidores se preparam como podem, com os equipamentos, a ajuda e as trapaças que conseguem reunir. É a proverbial sorte e as trapaças do Gastão contra a garra e tenacidade do Donald. O problema é que essa briga toda, em uma história Disney, não pode ser recompensada.

Na mesma revista, O Pato Donald 1114, há uma breve peça promocional de papai para o Manual do Mickey, que será republicado em breve. A mensagem é que não se deve reagir a assaltos, a não ser que você seja o Superpateta, é claro. Afinal de contas, o que é que configura um “caso extremo” que justificaria o uso do superamendoim?

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Quem Inventa É Inventor

História do Professor Pardal, publicada pela primeira vez em 1972.

Esta é uma peça promocional para a primeira publicação do Manual do Professor Pardal que, aliás, está sendo republicado por estes dias.

A trama parece simples: entrevistado para o jornal A Patada pela Margarida, ele começa a relembrar muitos de seus inventos passados, a maioria deles citados de histórias estrangeiras, e das de Carl Barks em especial.

Mas ao longo das páginas uma série de pequenos conflitos começa a se desenrolar. O primeiro é a insistência do Lampadinha em não se deixar esquecer. E não sem motivo, afinal, ele pode ser considerado ao mesmo tempo a maior e a mais tomada por óbvia invenção do Pardal. O genial robozinho, exatamente por estar sempre presente, meio que passa despercebido.

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O segundo conflito está na insistência do inventor em não responder diretamente às perguntas da repórter Margarida. Ela quer saber especificamente sobre inventos na área da culinária, atividade tida como tipicamente feminina. Mas em nenhum momento ele se pergunta o motivo do interesse dela especialmente em inventos culinários e, demonstrando um forte machismo, simplesmente prefere comentar coisas “mais importantes” (para ele, é claro), como se “coisas de mulher” fossem irrelevantes.

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Assim, ele não deveria ficar tão surpreso quando a matéria sobre ele e suas invenções é publicada em duas ou três linhas na seção de Arte Culinária do jornal. A lição que fica é nunca subestimar o jornalista, mesmo quando ela for uma mulher. Geralmente há uma pauta específica a respeitar, um tema a ser explorado, e um espaço limitado para publicação na página do jornal de papel.

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A Flor Do Mal

História do Morcego Vermelho, composta entre julho e agosto de 1974 e publicada uma vez só em 1975.

Entre os planos dos bandidos para o Morcego, há os dos bruxos de todos os tipos que não se contentam em apenas fazê-lo sair da cidade. Eles têm uma perversa necessidade de transformá-lo em uma pessoa má, que faça para eles o seu trabalho sujo.

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Como sempre, os Anões Maus estão usando feitiços que roubaram do Mago Mandrago e, também como sempre, o Mago está atrás deles. Assim, eles terão liberdade de ação somente enquanto o velho bruxo não os alcançar.

O interessante é que, mesmo estando temporariamente mau, o herói não consegue causar nenhum dano nem cometer nenhum crime. Ele é tão querido em Patópolis que os cidadãos dão a ele com alegria qualquer coisa que ele peça. Essa manobra é fundamental, no “estilo Disney” de se fazer as coisas, para manter a “pureza” do herói, evitando que ele faça o mal e seja desvirtuado, o que “estragaria” o personagem.

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O resultado, sob o lápis de papai, é sempre tão engraçado quanto surpreendente.

(Dica para a turma do Inducks: “Mal me quer, bem me quer”, de 1973, é outra história, que já foi comentada aqui. Uma olhadinha mais atenta na lista de trabalho vai esclarecer tudo.)

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As Carantonhas Espantosas

História do Morcego Vermelho, publicada uma vez só em 1976.

Na mesma linha das Garatujas Abomináveis e da Máquina Kar-Eta, também originalmente publicadas em 1976, hoje temos as “Carantonhas Espantosas”, que não seriam nada mais do que máscaras se não fosse uma prodigiosa máquina de controle da mente inventada por um Professor Urubulino e seu ajudante, ambos de de Urubusópolis (mais uma das cidades da região metropolitana de Patópolis). Esse vilão, aliás, aparece somente nesta história. Portanto, é mais uma criação de papai.

As máscaras de carantonha nem são tão feias assim, mas a sugestão hipnótica da máquina faz com que elas pareçam assustadoras. Além disso, em uma situação que também é recorrente nas histórias do Morcego, o plano dos bandidos é convencer o herói de que ele precisa sair da cidade, ir embora, tirar umas férias, por bem ou por mal, para que eles possam finalmente assaltar em paz.

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E também como sempre acontece, papai vai semeando pistas aqui e ali para o leitor atento que, se souber segui-las, logo adivinhará o restante da trama. A primeira pista está no último quadrinho da primeira página, no qual o fundo da lata de lixo morcego sai. Isso terá uma consequência no final da história.

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Outra cena bastante significativa é esta abaixo, quando todas as Carantonhas estão reunidas. Quem realmente acreditaria que o 1313 encolheu só por levar uma pancada na cabeça, se não estivesse sob o efeito da máquina hipnótica?

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