História do Zé Carioca, de 1973.
As corridas de automóveis estavam entre os esportes prediletos de papai mas, ao contrário do Xadrez, isso era algo que ele não praticava. Fã do Emerson Fittipaldi, ele apenas gostava de assistir e se inspirar na perícia dos pilotos, mas nem tanto na velocidade, para dirigir defensivamente e acompanhar a manutenção dos vários carros que teve ao longo da vida.
Esta história tem como tema central a vontade do Zé de agradar à Rosinha, já que às vezes ela se cansa um pouco do estilo de vida folgado do namorado malandro. E como ela gosta de corridas (e de corredores), nada melhor do que se tornar corredor também. Mas, é claro, isso é algo que é mais fácil falar do que fazer.
A trama começa a ficar interessante quando o Zé se vê obrigado a improvisar, sempre com a ajuda do Nestor, o amigo que nunca o deixa na mão.
Já a “Gincana Surpresa”, organizada por um canal de TV, a “TV Visão”, é inspirada não apenas na Fórmula 1, mas também na Corrida Maluca e em histórias como “O Carrinho Fantástico”, que serviria de inspiração também para as histórias do Vavavum publicadas mais tarde na Revista Crás! e “O Pequeno Campeão” da revista Destaque e Brinque, todas já comentadas aqui.
O “Fórmula Zé-ro” (Fórmula 0) no nome da história seria uma referência às capacidades automobilísticas do Zé, já que, como piloto, ele realmente “não é de nada”. E, é claro, a gincana também não se chama “surpresa” por acaso…
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