Primeira história do Morcego Vermelho, publicada pela primeira vez na revista que lançou o personagem, em 1973, e recentemente no Especial de 50 anos do Peninha.
A história se propõe a explicar como foi que o Peninha começou a se transformar no Morcego Vermelho, de onde ele tirou a fantasia, e coisas no gênero.
Então: a fantasia veio de um baú no sótão do Donald, e num primeiro momento o Peninha nem gosta muito dela. Mas como não havia outra coisa que servisse, foi aquilo mesmo.
A intenção ainda não era bancar o herói, mas simplesmente entrar num baile de máscaras beneficente e fazer uma reportagem que valesse aos patos o emprego de volta, já que eles haviam sido demitidos por dormir na hora do expediente. O convite para a festa foi encontrado sob a janela do Tio Patinhas, que o jogou fora por não gostar de festas feitas para arrecadar dinheiro.
Antes de querer ser herói, o Peninha sonhava apenas em ser um grande jornalista, com direito a estátua no parque eu tudo, como o Pato Lino Tippo. Em outra história desta revista o Morcego Vermelho acaba ganhando a sua própria estátua, aliás. O nome desse pato é mais um desses trocadilhos que papai gostava de fazer. É uma alusão à técnica da linotipia e à máquina chamada Linotipo, por meio da qual eram impressos jornais e livros antes da era digital.
De trapalhada em trapalhada os dois primos acabam ajudando a prender os Metralhas, e é aí que o Donald tem então a ideia de criar o mito do Morcego Vermelho, em parte para ter o que publicar no jornal. Assim, ele se torna o guardião da identidade secreta do Peninha, e seu principal arauto.
Esta história basicamente lança as bases de todo o tema do herói: desde as trapalhadas com a lata de lixo, e até as tentativas do Patacôncio de descobrir sua identidade secreta.
O que aparentemente não se republica mais é a “página de introdução” desta história, e na verdade da revista toda, que é quase uma historinha por si só: