História de terror com argumento de Ivan Saidenberg e desenhos de Júlio Shimamoto, escrita e desenhada em 1961 e publicada em uma das revistas da série Histórias Macabras, da Editora Outubro. Não tenho a revista em si, apenas as páginas soltas e um pouco maltratadas.
Bastante apropriada para uma noite de Halloween, ou, como é mais conhecida no Brasil, Dia das Bruxas ou Dia do Saci, esta é uma história de vampiro: uma vítima é encontrada morta na frente do portão que dá para um local conhecido como “Jardins da Morte”, e um rastro de sangue leva até lá. Será que é ali que se esconde o monstro?
Um homem se propõe a investigar. Lá dentro, se apresenta como jornalista do Jornal “A Tarde” a um outro homem que encontra, este vestido de “Conde Drácula”, que é conhecido como “Conde Drake”. Conversa vai, conversa vem, e o fantasiado se revela como sendo apenas um homem rico e entediado que criou aquela “casa maluca” cheia de efeitos especiais eletrônicos, estátuas de cera e um jardim tão macabro quanto magnífico, apenas pelo prazer de assustar as pessoas. Não passa de uma criança grande, que resolveu viver um eterno Halloween.
As atrações da casa são tantas, e tão sofisticadas, as descrições do dono do lugar são tão envolventes, que o leitor chega até a esquecer que há um vampiro à solta. Dadas as explicações, entre sustos no rapaz e gargalhadas do Conde, o repórter se retira. Ok, é uma história interessante, mas afinal, cadê o vampiro???
Isso é o que o nosso fantasiado amigo Conde Drake vai descobrir, um pouco tarde demais… (Cuidado, leitor: não vá sair por aí se fantasiando e brincando com coisas que você não entende, só porque é Dia das Bruxas. Para todo idiota que se faz de monstro, existe um monstro que se faz de idiota.)