História do Zorrinho, de 1983.
Semelhante à “Grande Gincana de Patópolis” de 1975, mas transportada para o universo das crianças e de suas antigas brincadeiras, esta também é uma corrida que será sabotada por membros da família Metralha. Mais exatamente, os Metralhinhas.
Os métodos desleais deles serão, aliás, mais ou menos os mesmos, incluindo as tachinhas espalhadas pelo caminho para estourar pneus, mas com uma trama bem mais simples, sem mapas nem grandes mistérios para o leitor resolver.
O tema adicional das fantasias serve, é claro, para criar um conveniente pretexto para a presença dos sobrinhos do Donald com sua fantasia predileta de Zorro. Mas hoje, em lugar dos cavalinhos de madeira com cabeça de meia, eles se locomoverão em bicicletas.
Seu objetivo, como na maioria das histórias do tipo compostas por papai, será defender as sobrinhas da Margarida das trapaças dos meninos malvados, sem revelar que eles são três e fazendo parecer que são apenas um patinho.
Interessante vai ser a reação dos Metralhinhas ao ver o Zorrinho levar a melhor. Eles são tão arrogantes em suas traquinagens desleais que até se esquecem de que o que estão fazendo é errado.
Muitas pessoas são assim até mesmo depois de adultas, não é mesmo? Adoram apontar o dedo para os erros dos outros, enquanto convenientemente se esquecem de seus próprios. E é desse modo que elas muitas vezes acabam denunciando a si mesmas, pela hipocrisia de seus atos.
Não se esqueçam, crianças: toda maldade é burra.
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