Vavavum

Em 1974 a Editora Abril começou a publicar uma nova proposta em quadrinhos, inspirada num formato europeu, que aparentemente era sucesso por lá. Nasceu assim a revista Crás!, que se propunha a “mostrar o trabalho de argumentistas e desenhistas, profissionais ou amadores, que, nos mais variados gêneros e estilos, buscam valorizar as histórias em quadrinhos brasileiras”.

Ótima ideia, as mais nobres intenções, e uma grande empresa do ramo editorial buscando se colocar a serviço da Nona Arte, mais do que realmente se preocupar apenas com as vendas. E apesar disso tudo (ou até mesmo por causa disso tudo) a revista durou apenas limitados 6 números. Em todo caso, papai teve a honra de participar do primeiro número com duas histórias, a primeira das quais comento hoje.

O roteiro de Vavavum, que conta com desenhos de Nico Rosso e Herrero, combina vários elementos recorrentes nas histórias Disney de papai, com outros que ocorriam mais nas não-Disney. Eu a considero “quase Disney”.

A paixão de papai pelas corridas automobilísticas é aqui refletido no personagem principal e seu super carro, com a mágica “sexta marcha”, que o leva a uma outra dimensão. Papai voltaria ao tema “corrida” em “O Pequeno Campeão”, de 1981, que eu já comentei aqui.

Outros temas recorrentes que vemos são por exemplo a reação do líder de uma das tribos que o corredor encontra, que se recusa a falar com ele por acreditar que ele não existe, que papai já havia usado numa história do Zé Carioca em 1973, “No Reino da Pindaíba”, que eu também já comentei, ou a incapacidade desse mesmo líder de conseguir montar um cavalo, coisa que papai também usou em vários personagens Disney.

Mas de resto a história é uma grande e intencional mistura: alguns personagens, armas e armaduras, e até mesmo nomes, se parecem com algo saído de uma lembrança histórica greco-romana. O filósofo na barrica, com seu cajado e sua lâmpada, é uma referência ao grego Diógenes de Sinope. (Esse filósofo é, também, o “modelo” para uma carta de Tarot, O Eremita.) Já a cidade tem grossas muralhas e prédios de vários andares e, apesar da aparência “antiga”, essa civilização tem até computadores, que são operados por uma equipe de “filósofos” e usados para prever ataques da tribo inimiga como nós faríamos a previsão do tempo.

E no meio dessa salada toda, Vavavum, habitante do século 20 e piloto de corridas, tenta entender o que está acontecendo, e como voltar para a sua própria dimensão. Finalmente, quando ele tenta se convencer que tudo não passou de uma alucinação causada pela velocidade, lá está a marca de uma pedrada em seu capacete, para provar que tudo aquilo não foi apenas ilusão.

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Atirar Ou Correr

História do Pena Kid, que aliás está completando 40 anos este ano, publicada em 1976.

Esta é mais uma daquelas histórias “criadas” na redação de A Patada, e os princípios que a regem continuam toda a estética que papai criou para o personagem: é um faroeste “pacifista”, onde o uso de armas de fogo pelos mocinhos é desencorajado, o cavalo do mocinho é de brinquedo, e as histórias são fortemente inspiradas nos antigos filmes de bangue bangue das matinês dos cinemas do interior nos anos 1940 e 1950.

Neste caso, a trama é uma paródia do filme “Matar ou Morrer” (High Noon), de 1952. A linha geral do enredo é a mesma: Pena Kid, (quase) sozinho e desarmado, acompanhado apenas pelo Donald Kid e por Jane K. Lamidade, se vê forçado a enfrentar uma quadrilha de bandidos que vem chegando à cidade de trem.

A história em quadrinhos conta inclusive com o recurso dos relógios que marcam o tempo transcorrido no filme, mas é claro que, para um melhor efeito cômico, o tempo aqui é bastante fluido, adiantando o tempo todo. Por exemplo, o trem das dez acabou de partir, levando o todo o povo de Pacífica City, e a torre do relógio já marca quinze minutos para as onze. Do mesmo modo, o trem das onze chega adiantado, coisa bastante incomum para qualquer trem.

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Acontece que os Metraltons, quando chegam, estão armados, e os nossos heróis não estão. É uma luta desigual. Enquanto isso, o Peninha está na redação criando a história sob a rabugenta supervisão do Tio Patinhas, e inventando soluções mirabolantes como quem tira coelhos de uma cartola.

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O esperado duelo, quando finalmente acontece, não poderia ser mais hilário. É o dia da festa de aniversário da Jane K. Lamidade (que é inspirada, aliás, numa personagem real dos tempos do Velho Oeste), e as “armas” usadas pelos mocinhos são os doces da festa que não vai mais acontecer.

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Contra todas as expectativas os mocinhos vencem, é claro, sem disparar um único tiro. E o que é pior: os bandidos, apesar de estarem armados, também não chegam a disparar tiro algum contra os mocinhos, e não é por falta de tentar. A solução encontrada por papai para evitar mais uma vez um tiroteio é ao mesmo tempo simples e genial.

O Espelho Das Gargalhadas

História do Professor Pardal, de 1976.

Preocupado porque o povo de Patópolis anda pelas ruas carrancudo, o nosso inventor predileto resolve inventar um “super” espelho de parque de diversões, daqueles que distorcem a imagem das pessoas. O objetivo é tentar fazer as pessoas nas ruas rirem mais, mesmo que o espelho precise persegui-las pelas calçadas.

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Esse tipo de espelho não é uma memória de infância apenas do Pardal, mas de meu pai e minha, também. Dois desses, aliás, ficam há muitas décadas num cantinho do velho cassino no alto do Monte Serrat em Santos. Papai se divertiu muito com eles quando criança, e anos depois levou a família para rir na frente dos mesmos espelhos.

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Mas é claro que a ideia em sua forma inicial não dá certo, e acaba causando pânico generalizado na cidade, completo com boatos de uma invasão de monstros alienígenas. Desgovernado, o espelho causa a maior confusão, que é parte da graça da história.

O outro elemento cômico é a série de infortúnios sofridos pelo Lampadinha durante toda a história. Ele simplesmente se dá mal, por um motivo ou por outro, em todas as páginas. E quanto mais ele se estrepa, mais a gente ri.

Os Detetives Da Moleza

História do Zé Carioca, publicada pela primeira vez em 1973.

Zé e Nestor estão num banco de praça lendo o Manual do Mickey, que o Zé pegou “emprestado” do jornaleiro, quando o Zé tem a ideia de criar uma agência de detetives, para usar o que aprendeu no manual.

O que começa como uma história feita para promover o Manual do Mickey se torna a primeira de uma série de histórias da “Agência Moleza de Investigações”. A primeira tarefa dos dois amigos é criar o nome da agência. Depois de alguma discussão entre nomes óbvios como “Zé e Nestor”, ou “Nestor e Zé”, e passando por “Agência Dureza”, todos com seus prós e contras, o Zé chega ao nome “Moleza”, que também tem duplo sentido. Mas como a única placa que ele tinha já está pintada e a tinta acabou, é assim que fica.

A surpresa vem quando a dupla logo arruma o seu primeiro caso para investigar, na mansão da Madame Ricabessa, que mora na Rua da Grana número 25.345. Já que ela é rica à beça, é melhor que o número da mansão tenha muitos algarismos, numa alusão à provável conta bancária da mulher.

Nestor porta   Nestor disfarce

Entre uma aposta e outra entre os amigos, eles chegam à mansão para iniciar a investigação, mas as coisas não são o que parecem, no melhor estilo das melhores histórias policiais dos grandes clássicos. O leitor atento já percebeu que algo está errado quando um personagem aparece primeiro sem bigode e depois se apresenta aos detetives com bigode, mas os nossos heróis só vão perceber bem depois.

Joao Ratazana   Joao Ratazana bigodes

Enquanto o Zé e o Nestor não se tocam, o leitor já se divertiu à beça com as reviravoltas da história que, mais do que o inevitável e surpreendente desfecho, é o que papai realmente queria que acontecesse.

Penso, Logo Existo

Esta é uma criativa história de ficção científica e mistério que escolhi especialmente por ser uma colaboração entre os irmãos Ivan e Luiz Saidenberg, no argumento e desenhos, respectivamente.

Mas tenho poucos detalhes técnicos sobre ela. Pelo rodapé das páginas, sei que foi publicada na revista “O Sobrenatural”, não sei de qual editora, da página 9 à 23. Mas tenho apenas as folhas soltas da história na coleção que herdei de papai, sem capa, nem número da revista, ou mesmo o ano. Por dedução, tenho motivos para crer que ela foi escrita nos anos 1960.

Minhas buscas na Internet não revelaram mais nada (não, não é a revista de quadrinhos de terror “Sobrenatural” que está na Wikipedia e que foi publicada de 1979 até os anos 1980). Este material é anterior, e de qualquer maneira, em 79 papai já estava trabalhando com as Disney há anos.

Mas como eu disse no começo, esta história é muito criativa. O personagem principal existe em duas “dimensões” ao mesmo tempo, numa trama que mistura ficção científica com aventura e mistério, e uma pitada de terror. Junte-se a isso o genial desenho de meu tio, e temos um projeto realmente interessante.

Numa das dimensões, ele é um alienígena de nome impronunciável, benévolo presidente de um planeta numa galáxia distante. Mas nem tudo é flores nos confins do universo: a desigualdade social existe, e isso está levando a uma sangrenta revolução, apesar dos esforços do presidente para sanar a situação e dar uma vida melhor para a população menos favorecida por meio de seus decretos, enquanto a oposição incita o povo contra ele.

(07/06/14 – Nas anotações que ele deixou encontrei a seguinte citação, feita em Dezembro de 1978: “Editora Outubro – Terror – 1961”. Desse modo, cai por terra a minha teoria que esta história pudesse ter sido escrita ou concebida logo após o golpe militar de 1964. Ainda assim, os problemas sociais na galáxia distante são bastante parecidos com os do Brasil, e a noção do presidente benevolente derrubado por um golpe de estado se assemelha bastante à história do Presidente João Goulart. Seria esta história uma premonição do que iria acontecer com o país meros três anos depois?)

Na nossa dimensão ele é o “Sr. Silva”, paciente de uma instituição psiquiátrica, onde é mantido em camisa de força e sob o efeito de calmantes por causa de seus “ataques” e “visões”. A cada vez que o habitante da galáxia distante sofre algum revés ou ferimento, ficando entre a vida e a morte, ele “acorda” na terra, como se de um delírio. O alienígena não parece ter consciência da existência do Sr. Silva, mas o terráqueo sabe, por meio das “visões”, da existência do presidente planetário. Mas ele não sabe se decidir a respeito de qual é a realidade “certa”.

No final, mais do que a revolução espacial ou uma possível loucura, nosso herói terá de decidir quem e o que ele realmente é, quais dos seus pensamentos representam a sua verdadeira existência, e qual o seu verdadeiro lugar no universo.

A história é tão boa, a cópia que tenho está tão maltratada, e ao que parece tão pouca informação sobre a publicação existe, que eu a reproduzo aqui na íntegra, na esperança que algum internauta mais conhecedor que eu possa acrescentar os detalhes técnicos que me faltam. Boa leitura!

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Acampamento Ideal

História do Peninha, de 1975.

O outro personagem principal da história é o Ronron, que segue o Peninha até o Acampamento Municipal de Patópolis porque acha que viu uma vara de pescar entre os apetrechos do pato, e espera conseguir roubar um peixe.

Mas só espera, pois o que ele realmente encontra é uma situação bem diferente. Como ele está fazendo algo errado em seguir o Peninha, já que os dois realmente não se bicam, é claro que os planos do Gato não podem dar certo.

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Em todo caso, e apesar da confusão causada pelo atrapalhado treinamento de golfe do Peninha, tudo está bem quando acaba bem e – pasmem – o Ronron acaba até ganhando um peixe do pato.

Nesta história podemos ver que o Ronron não é realmente mau: ele pode ser arisco, saber usar as unhas, mas na verdade só segue os seus instintos de gato faminto por peixes. No momento em que o Peninha se vê numa grande encrenca, o gato encontra o jeito de salvar-lhe as penas.

Na página 5 temos uma homenagem ao Jorge Kato, colega de papai na Abril, talvez inserido pelo Euclides Miyaura, que é o desenhista desta história, ou até mesmo por papai, numa de muitas “cutucadas” bem humoradas que ele dava nos amigos.

Jorge Kato acampamento

A Minha Vida É Um Circo

História do Supepateta, de 1976.

A história gira em volta do que poderia acontecer pela combinação de superamendoins com elefantes, basicamente. É também uma comédia de erros, onde o Pateta tenta a todo custo recuperar seus amendoins, enquanto se esforça para evitar que os elefantes os comam e vai se envolvendo cada vez mais com os funcionários do circo, até virar palhaço e inclusive participar do espetáculo, meio sem querer.

O que não fica explicado é como é que o Pateta sabe reconhecer os superamendoins no meio de todos aqueles amendoins comuns. Terão eles uma casca mais dura, talvez? Será que é por isso que ele os engole inteiros? Talvez uma explicação não seja realmente necessária, e tentar explicar certamente atrapalharia o bom andamento da história, então vamos deixar como está.

Para os que objecionam o uso de animais em circos, é preciso explicar que nos idos dos anos 1970 essa consciência não existia, e a prática de adestrar animais de grande porte para as apresentações era vista como algo natural.

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Já o nome do palhaço do circo é sugestivo: afinal, “Paçoca” é um doce feito de amendoim. É também, um nome comum para palhaços em geral.

Escola De Heróis

História do Zé Carioca, de 1984.

“Quando está muito duro, mas muito duro mesmo, o Zé Carioca resolve dar duro”. As palavras de abertura da história descrevem muito bem a personalidade do Zé, que tem fama de folgado, mas que sabe trabalhar (ou algo parecido) quando precisa muito.

O Inducks nos informa que esta seria a última história de papai pela Editora Abril (provavelmente como contratado), mas já vimos que ele continuou escrevendo com menos frequência até 1988, como freelancer.

A história é bem criativa, e os novos heróis criados, hilários. O mais engraçado deles é o alter Ego do Afonsinho que, fantasiado de “Pato Aranha”, consegue escalar paredes após “tomar aulas” com uma lagartixa. Ao que parece o bobinho do Afonsinho é tão sugestionável que consegue convencer a si mesmo que é capaz de fazer qualquer coisa. Se o Zé Morcego Verde tivesse dito a ele que o ensinaria a voar, ele estaria voando só com o poder da mente. Além disso o Pato Aranha chega, inclusive, a usar o bordão “Bandidos Tremei” do Morcego Vermelho, o que só adiciona mais graça ainda à coisa toda.

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Os outros heróis criados para esta história são o Robin Nestor, o Rei das Selvas Pedrão e o General América Zé Galo. A confusão fica completa com a presença dos cobradores da ANACOZECA, já que o Zé cobrou dos amigos pelas aulas e está com dinheiro no bolso.

O preço do curso, aliás, cinco mil Cruzeiros, pode soar salgado para os ouvidos atuais. Mas é só quando o Zé se refere ao preço pago pelo Zé Galo (10 mil) como “Dez Barões” que percebemos que não era tanto assim. Naqueles tempos de inflação galopante, 1000 unidades da moeda tinham o poder de compra de uma só. Tudo era precificado aos milhares de Cruzeiros.

Para uma “última” história, esta ainda se parece bastante com um “auge de carreira”, para mim. É uma pena que esses 10 anos de Disney tenham passado tão rápido, e terminado tão bruscamente. Se apenas as coisas tivessem sido diferentes, papai ainda teria décadas de boas histórias para criar.

Em 1993, com a retomada da colaboração, lá de Israel mesmo, papai voltaria ao tema da Escola de Heróis, em uma história ainda inédita:

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O Grande Jogo

História sobre “como não se joga futebol”, de 1975.

Futebol é o esporte nacional, jogado por todos em todos os lugares do país, desde nos campos profissionais até nas mais amadoras várzeas. Assim, parece natural que se jogue futebol também no pátio das prisões brasileiras, e na prisão de Patópolis não é diferente.

Aqui temos uma partida entre os Irmãos Metralha e a Classe dos Profissionais Sem Classe. Uma vez que todos os personagens principais são vilões, é claro que a coisa toda não pode dar certo. “Escalado” para ser o juiz de um jogo “barra pesada” temos, novamente, o João Bafo de Onça, que já foi árbitro de um jogo do Zé Carioca.

Semelhante às histórias das bruxas, a trama aqui é cheia de inversões de valores, como se a cultura e forma de pensamento dos vilões fossem exatamente o contrário das que nós, pessoas boas, temos. Desse modo, o juiz entra em campo aos gritos de “ladrão” das arquibancadas, crente de que está abafando. Além disso, as regras do jogo lembram as do boxe: pancadas abaixo da linha da cintura são proibidas.

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As trapaças abundam, como o juiz comprado (pelos dois times), a bola “roubada” pelo Vovô Metralha, literalmente (que a rouba e depois esquece), a viseira do Primo Cientista e até o “gol de bengala” do Vovô, entre outras maluquices. Cada personagem usa algum atributo ou característica sua para sua vantagem, ou para simplesmente trapacear. Há até quem fique feliz em ser expulso do jogo, e depois desapontado ao ver que está sendo devolvido à cela.

metralha expulso

Já o Vovô lembra com saudades das bolas de capotão, que foram as primeiras bolas de futebol já feitas, com gomos de couro e câmara de ar de bexiga de boi. Certamente, uma lembrança da sua juventude.

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É claro que um jogo desses não pode terminar bem. Na verdade, ele nem termina direito. Mas a decisão do campeonato da penitenciária precisa acontecer, e a direção do presídio encontra uma solução criativa, que envolve outra “modalidade” do esporte que apresenta menos risco de dar em confusão.

Interessante é a participação de Metralhas “pouco comuns”, como o Tio Zero, o Supersensível 666 e até mesmo o Primo Cientista, todos eles personagens estrangeiros carinhosamente “resgatados” e “adotados” por papai.

O que Acontece Depois do Anúncio?

Pancada 18

Hoje falaremos de uma participação de papai na Revista Pancada número 18, de 1978, publicada pela Editora Abril. Trata-se de uma página de charges que fazem graça com alguns comerciais populares da TV naquela época. O argumento é de papai, e os desenhos de Rogério de Almeida Nogueira.

O primeiro é bastante significativo, pois é uma brincadeira não apenas com o famoso comercial do célebre Fiat 147, mas também com o meu tio Luiz Saidenberg, que é o criador do anúncio e ganhador com ele do Leão de Bronze no Festival de Veneza de 1978. O vídeo (qualidade meio ruim, mas é o que temos para hoje) do anúncio pode ser visto aqui.

Em seguida papai fez uma piada em cima de um comercial de cigarros, e por fim uma gozação com um comercial de pilhas protagonizado pelo jogador de futebol Pelé, que já então fazia muitos comerciais e estava se especializando em falar abobrinhas.

Pancada 18 depois anuncio