O Circo Voador

História do Zé Carioca, de 1984.

Inaugurado em outubro de 1982 no bairro da Lapa, na cidade do Rio de Janeiro, o “Circo Voador” é um daqueles espaços culturais tão importantes e benéficos para a população em geral que chegou a ser fechado por vários anos por um prefeito de Ego frágil.

Mas, me adianto. Voltando um pouco no tempo, na época em que esta história foi escrita ele havia acabado de abrir as portas, atiçando a curiosidade e a imaginação de todas as pessoas que se interessavam por espetáculos de circo, dança e música de todos os estilos em nosso País.

Mas acima de tudo, o nome do espaço cultural era o que mais intrigava as pessoas. Afinal, por quê “Circo Voador”? Papai, é claro, oferecerá sua própria explicação, que certamente causará muitas risadas ao leitor.

Outra definição com a qual ele brinca é a de “trapézio voador“, uma popular atração de qualquer circo que se preze. Quando bem executadas, as acrobacias desta modalidade podem ser realmente emocionantes. Mas não será este o caso, hoje.

Seria de admirar bastante se uma construção de fundo de quintal, feita por duas crianças com os aparatos de cama, mesa e banho da família para uma brincadeira, tivesse uma atração dessas.

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Tição Acordado – Inédita

História do Zé Carioca, composta em 06 de agosto de 1993 e nunca publicada.

Ela é inspirada em uma história do Urtigão de 1993. Esse fato está inclusive anotado na margem da primeira página. Isso, por algum tempo, me levou a crer que ela também seria de papai. Mas agora penso que talvez não seja, não tenho certeza.

Em todo caso a noção do tição mágico é interessante, e parece ter algo a ver com as tradições da festa de São João no Brasil. Isso “casa” bem com o estilo de papai, sempre interessado em folclore e magia popular.

Ele gostou tanto da ideia que resolveu aproveitá-la para outros personagens, como já havia feito no passado com outros objetos mágicos, começando com os superamendoins e chegando até o Ídolo de Jade, por exemplo.

Interessante é o “método Zé Carioca” de fazer uma feijoada, em um caldeirão que parece coisa de bruxa, como se fosse uma poção ou uma sopa. Apesar de pouco realista, esse estilo de “cozinhar” faz uma boa imagem nas páginas impressas. Esta é, também, a penúltima história de papai e a última onde aparece toda a turma.

As bruxas são desconhecidas, um bando de quatro, talvez até meia dúzia delas, sem nomes, nunca vistas antes nem depois em histórias Disney. Papai talvez usasse bruxas mais conhecidas. Mas assim mesmo as “leis da magia” tradicionais se aplicam. Mesmo tendo feito a mágica e tendo direito ao atendimento do desejo, a turma da Vila Xurupita vai ficar sem ele, pois esse é um método “anti ético” de se conseguir as coisas.

A pista dada ao leitor de que as coisas não vão sair como eles gostariam aparece no final da página 09 e no início da última. Mas isso leva também à inutilização do tição como ferramenta das bruxas malvadas, colocando um ponto final na “carreira” do objeto mágico. No fim, não fica nem para a turma do bem, nem para a do mal.

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Zezi E Rosi

História do Zé Carioca, de 1984.

Em mais uma produção do tio cineasta da Rosinha, Cecilio B. de Milho, hoje temos uma filmagem baseada no livro “O Guarani” de José de Alencar. Este clássico da literatura brasileira teve tanto sucesso em seu tempo que virou ópera ainda no século XIX, pela batuta do maestro Carlos Gomes, além de ser realmente adaptado para o cinema e a TV em várias ocasiões ao longo do século XX.

Por tudo isso é claro que não poderia faltar uma adaptação para os quadrinhos, e é também claro que várias delas foram feitas ao longo dos anos. Se bem que, como papai sempre fazia, este não é um retrabalho rigorosamente fiel do clássico, mas uma variação sobre o tema. É um convite para que o leitor pesquise mais. Ele aproveita aqui alguns dos personagens e cenas do livro, mas a história, na verdade, é outra.

O que temos aqui é mais um dos mistérios “policiais” de papai, que o leitor atento é sutilmente convidado a investigar. Uma série de acidentes estranhos está acontecendo no set de filmagem. Enquanto isso, e como se não bastasse, o Zé Galo está sendo chato como sempre, se intrometendo e querendo tomar o lugar do Zé no filme só para poder beijar a Rosinha, que está fazendo o papel de mocinha.

Será o Zé Galo o vilão que está sabotando as filmagens? Quem está acostumado com as histórias de papai não vai ter dificuldade nenhuma em descobrir a verdade, apesar das investigações atrapalhadas do Zé.

E temos também mais algumas referências. O braço do sabotador é mostrado lançando uma lata de biscoitos da marca “Aymoré“, popular nos anos 1970, na cena do “ataque dos índios”, que faz parte do livro.

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Já a menção a uma fictícia empresa chamada “Xanxada Filmes” é referência a uma filmagem de O Guarani, ainda recente naquela época, feita em 1979 por um cineasta especializado em filmes eróticos, as chamadas “Pornochanchadas”. A “Chanchada” é um estilo cinematográfico genuinamente brasileiro, caracterizado por um humor às vezes ingênuo, às vezes até de mau gosto, e em estilo de paródia ou sátira de outras produções.

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Invasores e Cobradores – Inédita

História do Zé Carioca, composta em 19 de julho de 1993 e nunca comprada ou publicada.

Ela na verdade se parece um pouco com a história chamada “Os Invasores”, de 1984, já comentada aqui, que foi a última história deste tipo escrita por papai e publicada oficialmente.

Mais uma vez, depois de muito conspirar, os perigosos alienígenas transmorfos resolvem colocar em prática seu plano maligno de invadir a Terra. Novamente, eles vão pousar justamente na Vila Xurupita. E de novo, se deparam com o Zé e o Nestor, e tomam a aparência e o lugar deles. Além disso, como sempre, eles não têm a menor capacidade de entender a cultura e os costumes, e se acham superiores a todas essas coisas “primitivas”.

Para complicar, papai reabre a “Escola de Heróis” e ainda por cima convoca os cobradores da Anacozeca, só para chatear. Como se não bastasse, ao que parece, está todo mundo sem dinheiro na Vila, porque a cada vez que os terráqueos avistam notas “dando sopa” é um deus-nos-acuda. E como se tudo isso não fosse o suficiente para criar a maior confusão e fazer o leitor rir, papai usa liberalmente uma cacofonia de palavras e onomatopeias de sons terminados em “um”, como “fium”, “zum” e outros, que só adicionam à confusão e à graça da coisa toda.

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É uma espécie de “apanhado” e “concentrado” final das outras histórias da série, a tentativa de invasão definitiva, a invasão para acabar com todas as invasões. Interessante é a similaridade das cenas onde o invasor disfarçado de Zé enfrenta os Anacozecos. É só pena que voa.

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Dançando na Corda Bamba – Inédita

História do Zé Carioca, criada em 17 de maio de 1993 e nunca publicada.

De todos os planos do Zé Carioca para levantar uma graninha com pouco esforço, este é certamente o “menos honesto”, e isso dá a esta história um estilo um pouco mais “alternativo” do que à maioria das outras criadas por papai.

É provavelmente por isso mesmo que ela nunca foi comprada, nem na primeira e nem na segunda vez em que foi apresentada à turma da Abril.

Mas, como diziam os antigos, “a mentira tem asas, mas tem pernas curtas, e a verdade é uma velhinha que mora no fundo de um poço”. Quando a verdade finalmente consegue sair do poço, sempre escalando as paredes com muito esforço, a mentira perde suas asas e, por ter pernas curtas, não consegue mais fugir.

A trama de hoje, mais do que ser somente sobre o plano do Zé, é inspirada por um antigo samba de Ismael Silva chamado “Antonico“. O nosso anti-herói canta a primeira estrofe todinha na primeira página. “Dançar na corda bamba” era uma antiga gíria que queria dizer “passar por grandes dificuldades na vida”.

Já a cena mais engraçada desta história certamente está na página 05: os Anacozecos não apenas nunca conseguiram cobrar o Zé, como desta vez darão dinheiro (!) a ele. No final, é tudo um grande elogio e uma homenagem ao Nestor, o amigo fiel para todas as horas, pois aqui vemos o quanto ele é querido por todos na Vila Xurupita.

O Nestor é, aliás, tão “boa praça” que em momento algum nesta história fica bravo com o Zé por causa da trapaça que o papagaio tentou aprontar.

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Heróis que não tão no gibi – Inédita

História do Zé Carioca, de 10 páginas, composta em 10 de abril de 1993 e nunca publicada.

A trama começa simples, boba até, e vai se complicando rapidamente, quase que de um quadrinho ao outro. O Zé se disfarça para despistar um cobrador, mas acaba espalhando boatos sobre um bandido e uma recompensa, e acaba alvoroçando a turma toda.

A história chegou a ser enviada à redação para avaliação, e foi devolvida com várias marcações, que podem ser vistas em azul em algumas das páginas. As “sombras” do lápis apagado em alguns balões mostram que ele chegou a fazer reformulações, talvez até mesmo durante o processo de criação, ou como preparação para tentar uma nova avaliação.

Ela foi devolvida também com uma folha de rosto contendo comentários mais detalhados, mas papai não costumava guardar esse tipo de coisa. Ele sabia que fazia parte do trabalho, mas não gostava nadinha delas, e seguia a máxima de Chico Buarque, de quem era fã: “todo artista tem que tomar as críticas como se fossem tapas na cara”. O fato é que alguns tapas podem até servir para (ou ter a intenção de) fazer uma pessoa despertar, cair em si e entender algo, mas todos doem e alguns até ofendem.

Sobre as marcações em si nesta história, algumas servem para lembrar papai de detalhes como o nome da “identidade secreta” do Zé Galo, por exemplo, ou citar referências, e outras servem como revisão de texto para palavras repetidas sem necessidade.

Mas com uma em especial eu não concordo. Ela está no topo da segunda página, acusando a repetição da frase “grande novidade”. É que cada balão tem um tom: no primeiro, o Nestor não está nada animado com a ideia de um bandido estar escondido na vila. Já no segundo, ele fica animadíssimo ao ouvir falar de recompensa.

Uma última anotação, na página 9, expressa um certo desconforto com o nome da “identidade secreta” da Gilda. Papai quis fazer uma brincadeira com o personagem de capa e espada Zorro mas, realmente, a expressão “Zorra” fica meio estranha. Hoje um pouco menos, por causa de certos programas de TV, mas creio que há 23 anos essa palavra não era tão comum de se ouvir.

Digno de nota é o uso do Soneca, o fiel cachorrinho do Zé, que só papai realmente soube usar. Também interessante é a abordagem bastante “feminística” do finalzinho. Papai estava começando a pegar o jeito dos novos tempos.

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Depenados em Santos

Esta história é minha, e não de meu pai. É uma história Disney inédita, que provavelmente vai ficar sem chance de publicação por algum tempo.

A ideia é do Paulo Maffia, que uma vez disse que gostaria de ver uma história do Zé Carioca passada em Santos, no litoral de São Paulo. Como eu também moro por aqui, achei que poderia escrevê-la com autenticidade suficiente. As piadas da “média” e do canal são sugestão dele, aliás.

Já outras coisas, como o Leão da Praia, vêm das minhas lembranças de infância. Alguns amigos meus do litoral também são mencionados ao longo dos quadrinhos. Alguns são mais óbvios, outros menos, mas não vou explicar demais esta parte. Vocês sabem quem vocês são.

Meu muito obrigada (mais uma vez) a Primaggio Mantovi, que teve a delicadeza de ler e comentar o meu texto, me ajudando a identificar e corrigir alguns erros e aperfeiçoar a trama.

É só texto, sem desenhos, mas é uma amostra de como se faz uma história em quadrinhos quando não é preciso (ou o autor não sabe direito, como eu) desenhar. Apesar de saber desenhar, papai muitas vezes também escreveu HQs desta maneira.

 

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Zé Carioca Invisível

História do Zé Carioca de 1984.

Anéis mágicos e seus poderes são o tema de muitas histórias de ficção e fantasia, desde antigas fábulas árabes e africanas e até clássicos da literatura ocidental, como “O Senhor dos Anéis” de J. R. R. Tolkien.

Aqui temos uma história que logo de cara se inicia com um estrondo, literalmente. Alguma coisa cai do céu sobre o topo do Morro do Cochilo, perto de onde o Zé costuma passar tardes inteiras dormindo. Todos, incluindo o nosso amigo dorminhoco, passam a história inteira achando que o estrondo foi causado pela queda de um meteorito (e não meteoro, como aparece nas páginas). Mas a verdade é que, se papai tivesse usado o termo correto, poderia ter alienado o leitor, já que não é todo mundo que realmente sabe a diferença.

Em todo caso, a teoria do meteorito pode até explicar a muito real queda de um objeto bastante sólido, mas não explica o aparecimento do anel, que em um primeiro momento vem voando e acerta o Zé em cheio na cabeça. Estariam os dois acontecimentos relacionados? Que anel é esse? De onde veio? Será uma joia, valerá alguma coisa? Para não chamar a atenção o Zé resolve virar a pedra do anel para o lado de dentro da mão, fora da vista dos amigos, e é nesse momento que ele descobre o poder “mágico” do objeto.

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E ele até consegue se divertir um pouco com sua invisibilidade e fazer algumas das coisas que uma pessoa poderia pensar em fazer se tivesse esse tipo de poder, como passar rasteiras e dar empurrões em seus desafetos. É claro que ele precisará ser castigado por isso, no final. Mas mais do que ser desmascarado, ter de confessar e se arrepender, como aconteceria em uma clássica história Disney como as do Pato Donald, por exemplo, aqui o castigo do Zé está intimamente ligado à revelação final sobre a verdadeira natureza do anel.

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O Melhor Detetive Do Mundo

História do Zé Carioca, de 1983.

O “detetive da moleza” vai entrar em ação novamente (muito a contragosto, diga-se de passagem) para solucionar o desaparecimento de ninguém menos que o Zé Galo, o chato de galochas que vive azarando a Rosinha.

O interessante é que pistas não faltam. Foi deixado para trás um bilhete assinado por um certo “Morsa”, e na casa do chatonildo há um sapato, um navio, lacre, couves e um Rei de Xadrez. Atrás, no fundo da cena, um grande espelho. Esta última pista, que não é mencionada no diálogo, é colocada com o leitor em mente. O nosso detetive chega às suas conclusões, precipitadas como sempre, enquanto a Rosinha tem suas próprias ideias. E Agora, José?

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Quem conhece literatura, como a Rosinha, que é do tempo em que gente rica também era culta e refinada, ou assistiu com atenção os desenhos animados da Disney, não vai ter dificuldade nenhuma em solucionar a xarada e encontrar o Zé Galo. Já o Zé, humilde papagaio malandro, não vai ter a mesma sorte.

Nem é preciso dizer que a história e as pistas são um convite ao leitor, para que exercite, ele também, seus poderes de dedução, sua memória e sua cultura geral. Ou, pelo menos, que depois de ler o gibi vá pesquisar melhor a literatura envolvida.

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Cultura: http://www.livrariacultura.com.br/p/ivan-saidenberg-o-homem-que-rabiscava-15071096

Monkix: http://www.monkix.com.br/serie-recordatorio/ivan-saidenberg-o-homem-que-rabiscava-serie-recordatorio.html

Tio De Peixe, Peixão É

História do Zé Carioca, de 1984.

Não é nenhuma novidade que o Zé é “vida mansa”. Também não é segredo que, para ele, a vida é um eterno domingo. Ele também já está até acostumado com a implicância do pai da Rosinha, mas a verdade é que tudo tem limite, e ele tem toda a razão de se revoltar, principalmente quando, repreendido por estar indo pescar em plena segunda feira, ele descobre que o Rocha Vaz pretende fazer a exata mesma coisa no exato mesmo dia.

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Até aí, tudo bem… O problema é que o velho tucano praticamente intima a filha a ir com ele. Desconfiada, a Rosinha dá um jeito de levar o Zé com ela, no que faz muito bem. Já no avião ela descobre que tudo não passa de um plano do chato Zé Galo e de seu pomposo tio, Epaminondas, para dar o golpe do baú.

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A história contém também vários elementos de antigas piadas de pescador, e a ambientação de selva, com a pescaria no Rio Araguaia, lembra bastante também antigas histórias do Luis Carlos, rival anterior do Zé pela mão da Rosinha. Mas é claro que, se ele não conseguiu nada com ela, por que o galo conseguiria? A diversão não é saber se o plano vai ou não dar certo, mas sim como é que vai dar errado.

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