História dos Irmãos Metralha, publicada uma só vez em 1975.
Este é mais um plano “quase perfeito” dos Metralhas que vai dar errado por causa de um pequeno detalhe. Mas, mais do que isso, é mais uma daquelas sacadas quase proféticas de papai.
O método de criação é o típico de papai: trocadilhos em nomes, como o autor do livro que o Intelectual está lendo no primeiro quadrinho (“Como Fugir da Prisão, por Celso Miço”), e uma série de pequenas piadas infames que vão, aos poucos, minando qualquer (ainda que improvável) resistência do leitor ao riso.
O problema é que a própria arma dos bandidos vai se virar contra eles, como um feitiço contra o feiticeiro, e é aqui que está a “profecia”: com aproximadamente 40 anos de antecedência, temos um vislumbre de uma das armas não letais que já estão em uso hoje, a arma de espuma pegajosa.
Afinal, não é surpresa nenhuma que os Metralhas sejam presos no final. O interessante, como sempre, é ver não apenas como isso vai acontecer, mas também testemunhar todas as trapalhadas e reviravoltas de mais um plano maléfico “infalível” e mirabolante.
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