História dos Irmãos Metralha, publicada uma só vez em 1975.
Uma coisa que o Metralha Cientista e o Professor Pardal têm em comum são as defesas esdrúxulas montadas ao redor dos respectivos laboratórios. Outra são os insistente pedidos, por parte de parentes, amigos e clientes, de invenções malucas para propósitos incomuns.
Mas acima de tudo, esta história é mais um exemplo de como não existe honra entre ladrões. Todos tentam tirar vantagem de todos os outros, e hoje também aprendemos o motivo pelo qual os Irmãos toleram a presença do primo 1313 perto deles.
O pontapé no Azarado, aliás, é só o terceiro golpe de uma “running gag” que vai fazer com que ele leve muitas pancadas no decorrer da história, e às vezes mais do que uma por página. Além da já esperada prisão do bando todo na última página, como não poderia deixar de ser na histórias da Disney, essa é a parte mais engraçada da história.
E novamente temos uma discussão implícita a respeito da condição do Metralha Azarado: será ele simplesmente uma vítima do bullying dos primos, uma “profecia auto realizável”, ou realmente portador de um azar sobrenatural que influencia a todos ao seu redor?
O “escudo invisível” de que fala o título é um campo de força gerado por uma máquina que tem o poder de repelir tudo o que estiver na sua frente, incluindo as balas dos revólveres dos policiais. E a princípio a máquina até que funciona. Mas, como acontece com todos os inventos experimentais, seu uso pode ter (e terá) efeitos inesperados.
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