Os Detetives Da Moleza

História do Zé Carioca, publicada pela primeira vez em 1973.

Zé e Nestor estão num banco de praça lendo o Manual do Mickey, que o Zé pegou “emprestado” do jornaleiro, quando o Zé tem a ideia de criar uma agência de detetives, para usar o que aprendeu no manual.

O que começa como uma história feita para promover o Manual do Mickey se torna a primeira de uma série de histórias da “Agência Moleza de Investigações”. A primeira tarefa dos dois amigos é criar o nome da agência. Depois de alguma discussão entre nomes óbvios como “Zé e Nestor”, ou “Nestor e Zé”, e passando por “Agência Dureza”, todos com seus prós e contras, o Zé chega ao nome “Moleza”, que também tem duplo sentido. Mas como a única placa que ele tinha já está pintada e a tinta acabou, é assim que fica.

A surpresa vem quando a dupla logo arruma o seu primeiro caso para investigar, na mansão da Madame Ricabessa, que mora na Rua da Grana número 25.345. Já que ela é rica à beça, é melhor que o número da mansão tenha muitos algarismos, numa alusão à provável conta bancária da mulher.

Nestor porta   Nestor disfarce

Entre uma aposta e outra entre os amigos, eles chegam à mansão para iniciar a investigação, mas as coisas não são o que parecem, no melhor estilo das melhores histórias policiais dos grandes clássicos. O leitor atento já percebeu que algo está errado quando um personagem aparece primeiro sem bigode e depois se apresenta aos detetives com bigode, mas os nossos heróis só vão perceber bem depois.

Joao Ratazana   Joao Ratazana bigodes

Enquanto o Zé e o Nestor não se tocam, o leitor já se divertiu à beça com as reviravoltas da história que, mais do que o inevitável e surpreendente desfecho, é o que papai realmente queria que acontecesse.