Diga, Espelho Meu…

Em 1982, a Madame Min adquire o Espelho Mágico da Rainha Má da história da Branca de Neve.

O problema é que ele cai na gargalhada, a cada vez que a bruxa repete a famosa frase na frente dele. A Min não é bela, e sabe disso. Então por quê ela se colocaria na frente de um espelho mágico e perguntaria se existe alguém “mais bela” do que ela?

É mais um plano da bruxa para tentar conquistar o Mancha Negra, por quem ela é apaixonada. Mas quando até a Maga Patalógika começa a rir, ela percebe que há algo errado.

Muitos ajustes depois, ela finalmente parte em busca do “Manchinha”, que é retratado mais uma vez com o rosto descoberto, sem o longo manto preto que ele geralmente usa. Deve ser o único bandido que *tira* o disfarce para não ser reconhecido.

O comportamento do Espelho Mágico, por si só, já é hilário. Interessante é que o que era “apenas” um objeto mágico no quarto da Rainha Má acaba se transformando em mais um personagem, com direito até a uma personalidade (e um par de pés, para fugir do machado).

Min espelho

Nesta história vemos também algumas “regras da magia” que são senso comum na maioria dos contos de fadas, como a crença que as frases de um encantamento têm de rimar entre si, e outras mais específicas a esta história em particular, como a noção que quebrar um espelho dá azar até para bruxas.

Min voo

No fim a Madame Min consegue acertar o “feitiço da beleza” e se apresenta ao Mancha, que se apaixona, sim, mas não exatamente pelo novo visual da bruxa. Uma vez bandido, sempre bandido.

Min Mancha

Detalhe para o nome que o bandido escolhe para se passar por mágico no parque de diversões: mácula e mancha são sinônimos.