História do Ronrom, publicada pela primeira vez em 1974.
Donald e Peninha são despedidos de A Patada pela enésima vez e, para tentar garantir o “peixinho de cada dia”, o gato Ronrom decide ajudá-los a conseguir um novo emprego, sempre em empresas que interessam a ele: uma peixaria, um frigorífico, e até mesmo no aquário municipal (já no desespero).
Ele só não gosta quando os dois patos vão tentar um emprego de leiteiro. Tudo o que ele não quer é mais leite. O interessante é o pato Peninha declarar que tem experiência com leite “desde nenenzinho”. Pato bebe leite? (Eu sei, eu sei… Eles são gente em forma de pato, não patos em forma de gente.)
Mas sem experiência nada feito em empresa alguma (e após uma série de recusas e demissões-relâmpago hilárias), só resta aos patos voltarem para A Patada, já que todo mundo conhece o esquema: eles são demitidos frequentemente, dão um “rolê” pela cidade aprontando confusões, e logo são readmitidos. Mais do que em jornalismo, é nisso que eles têm experiência.
Nesta história aprendemos qual é exatamente a função do Donald dentro do jornal do Tio Patinhas. Além de todas as funções que divide com o primo abilolado, como repórter (na maioria das vezes fotográfico), faxineiro e todo o resto, ele é o editor do jornal.
No final o leitor não fica sabendo qual foi o teor da matéria tão “ofensiva” do Peninha que levou a mais esta demissão dos dois, e na verdade nem vem ao caso, mas esta é mais uma parte importante da graça da história toda. E o que dizer do Peninha, sempre um pato tão da paz, nesse nervoso todo? A coisa deve ter sido realmente grave.
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