O Monstrengo Vermelho

A revista que eu peguei hoje de minha coleção, a Peninha N° 50, de 1984, traz duas histórias de papai (das 4 publicadas – 50% de aproveitamento, nada mau, não?)

A primeira é uma variação sobre o tema “época das cavernas”, em que um alter-ego primitivo do Peninha cavalga dinossauros e disputa com um brutamontes, do jeito desastrado de todos os “Peninhas”, o amor da Glória. O exercício de imaginação sempre é válido, e os clichês fazem parte da cultura dos quadrinhos. Impossível faze-los sem usar alguns, ou muitos, a critério do roteirista. Aliás, muitas vezes, quanto mais clichês, melhor.

A segunda, que dá título a este post, é a real “cereja do bolo” da revista, e uma das mais criativas do repertório do Morcego Vermelho.

Doutor Zung, cientista louco com direito a plaquinha na porta de casa, toma uma poção que o transforma e o faz roubar bolos de chocolate. E eis que o Morcego Vermelho, acidentalmente, toma da poção e vira também ele um monstrengo faminto por guloseimas.

A vantagem do Morcego, e a genialidade de papai, é que o instinto de herói acaba suplantando o do monstro, e ele consegue usar seus novos poderes para fazer o bem. Quer dizer, mais ou menos… 😉