A Fonte Da Juventude

História do Mickey e do Esquálidus, de 1981.

O Esquálidus era um dos personagens favoritos de papai. Ainda nos tempos de escola os coleguinhas o apelidaram com o nome do personagem, achando que o ofenderiam, e muito pelo contrário, ele adorou!

Esta história é inspirada em outra, de Carl Barks, publicada pela primeira vez no Brasil em 1951, e pela segunda em 1976, que é quando papai provavelmente a leu. É nela que aparecem os “Zanões” pela primeira vez.

Os Zanões são mais um daqueles povos “perdidos”, uma gente esquisita que cultua um ídolo estranho e que vive longe da civilização por escolha própria e a verdade é que, se eles não tivessem se intrometido no caminho dos nossos amigos aventureiros, eles poderiam muito bem ter passado despercebidos, que era o que eles queriam desde o início. Mas aí não haveria aventura, não é mesmo?

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A trama de papai começa já no auge da ação e do suspense: o Pflip, bichinho de estimação do Esquálidus, caiu não se sabe como nem por quê numa fonte da juventude, virou filhote de novo e agora está tentando guiar seus amigos de volta até lá, para eles verem o que pode ser feito.

Todo o resto, a história de como eles foram parar lá, ou por quê já estavam atrás da fonte, mesmo antes do Pflip a encontrar, são questões que papai deixa para a imaginação do leitor. Na verdade, não vem muito ao caso, e é apenas um pretexto para o encontro deles com a tribo misteriosa.

No caminho, eles são capturados pelos seres do pântano, vão parar num calabouço, são tirados de lá para “alimentar os crocodilos”, fogem, lutam com os Zanões, e por fim chegam a um acordo com eles, não sem antes descobrir mais coisas do que estavam procurando.

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É uma história de aventura clássica com todos os clichês tradicionais desse tipo de roteiro, e mais algumas piadas típicas dos personagens em si, como o famoso “calção dos badulaques” do Esquálidus, ou a irritação do Pflip quando é chamado de “cachorrinho”.

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Outro personagem que obedece ao clichê clássico aqui é a Minnie, sempre fiel ao seu papel de “figurante de luxo”: ela aparece apenas nos dois últimos quadrinhos, só para dar um fim à história.

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