O Caçador

História de Guerra, publicada na revista Almanaque de Combate AM-1, Mês 7, de 1971.

Alm Comb 1971

Adaptado por Ivan Saidenberg de algo chamado “Um Diário de Guerra”, com letras de Antonio Maldonado e desenhos de Ignacio Justo, e aparentemente, mais um desenhista. A História se passa em 1942, e basicamente mostra uma “dogfight” (batalha aérea) da maneira como é vista de dentro das aeronaves, com o enfrentamento cheio de reviravoltas entre britânicos e alemães.

O diálogo é recheado de jargões de aviação e de guerra da época, e a trama de papai é basicamente uma “escada” para os maravilhosos desenhos dos colegas. A história é longa, então não vou postá-la toda, só algumas páginas mais importantes:

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O “I.J.” ao pé desta página parece ser uma rubrica de Ignácio Justo:

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Mas este outro maravilhoso desenho tem uma assinatura diferente, que não sei identificar. Alguém?

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Por fim, o destino final das duas aeronaves, caídas juntas no mesmo descampado, como a denunciar a inutilidade das guerras: luta-se tanto, e no fim…

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E o meu livro em homenagem a papai também já está em pré venda no site da Editora Marsupial no link http://www.lojamarsupial.com.br/ivan-saidenberg-o-homem-que-rabiscava.

Cavalheiros do Ar

Além de histórias de terror, papai também escrevia histórias de guerra, antes começar a trabalhar com quadrinhos infantis. Desta vez apresento uma história publicada na Revista Combate número 5 da Editora Taika, de 1971.

Os créditos no primeiro quadrinho mencionam que esta é uma adaptação de “um diário de guerra”. Muitas das histórias de papai sobre este tema são adaptações desse diário, embora eu não saiba exatamente que publicação é essa. Não há créditos ao desenhista, mas no canto inferior direito do primeiro quadrinho da última página há um discreto “J”, que pode ser uma inicial do Ignácio Justo.

A Capa é dele, sem dúvida:

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A história narra um possível episódio de combate aéreo da Primeira Guerra Mundial, talvez verídico, mas provavelmente fictício entre um piloto inglês, de nome William Forbes e um piloto alemão, chamado Ernest Schultz. Entre um habilmente desenhado “Dogfight” e outro nos céus da Europa, os dois pilotos inimigos acabam forjando um “quase relacionamento” baseado em honradez e retidão de caráter. Estão lutando por lados opostos do conflito, mas não se odeiam: estão apenas cumprindo os seus papéis, dadas as circunstâncias. Mas antes de serem soldados, são homens de verdade, e por isso têm a hombridade de se respeitar mutuamente.

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