Os Sete Signos Mágicos

História das bruxas Maga e Min, de 1976.

Quando a Maga Patalójika não está às voltas com tentativas de roubar a moedinha número um do Patinhas, ela está procurando por outros amuletos que possam substituí-la, ou ajudá-la a conseguir a moedinha. É uma ideia fixa, uma mania da bruxa.

Este é um duelo de magia dos grandes, quase uma guerra total, para ninguém mesmo botar defeito. Mas, como papai indica logo na primeira página e, aliás, não poderia deixar de ser, mais este plano maligno também está fadado ao fracasso por um motivo bastante óbvio.

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A biblioteca (da Faculdade de Ciências Ocultas e Letras Apagadas) de Bruxópolis é um lugar deveras curioso, com prateleiras para “livros embolorados”, “autores desconhecidos”, “autores que não vêm ao caso” (o que poderia ser pior do que um autor desconhecido, senão um cujo nome nem vale a pena citar? Seria este um protesto contra o “anonimato” imposto aos autores das histórias Disney na época?), “livros empoeirados”, “livros indecifráveis” (como o Manuscrito Voynich) e “livros inacabados”.

A viagem é difícil e a busca pelos sete signos mágicos é perigosa, mas as bruxas são poderosas e conseguem derrotar facilmente o Pássaro Roca (da história de Simbad, o Marujo), e um dragão que cospe fogo. Mas derrotar a bruxa rival em si vão ser outros quinhentos, é claro, mesmo usando todas as palavras mágicas em seu repertório. A aventura toda é, de fato, tão movimentada e cheia de reviravoltas que o leitor até se esquece do “pequeno detalhe” do início.

As bruxas de lado a lado usam também várias ferramentas místicas do mundo real, como a “forquilha mágica”, usada em radiestesia para procurar por água e metais preciosos, e a “bacia mágica”, que é algo que John Dee e Nostradamus usavam em suas previsões e investigações ocultas.

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