O Signo Dos Gatos

História dos Aristogatas, de 1976.

Trata-se de um mistério policial e de uma história de detetive, mas neste caso há poucas pistas que o leitor possa seguir para tirar suas próprias conclusões. É, na verdade, uma paródia e uma crítica aos velhos clássicos da literatura do gênero.

O ratinho Roquefort, amigo dos gatos, é um detetive mais ou menos no estilo do Zé Carioca. Ele vai seguindo as poucas pistas que tem e chegando às suas próprias conclusões – que parecem boas à primeira vista – mas que podem ou não corresponder à realidade dos fatos.

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O comentário dos gatos, de que ele resolveu o mistério “sentado em uma velha poltrona” é uma referência aos grandes detetives da ficção, como Hércules Poirot ou Sherlock Holmes. Mas as pessoas já estão tão acostumadas com esses personagens clássicos que se esquecem de que eles, e os crimes que eles investigam, são ficcionais e cuidadosamente orquestrados para chegar às conclusões que vemos ao final dos livros.

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O autor da ficção (tanto da clássica quanto da paródia) não está narrando um caso real, mas algo inventado, e é ele quem decide o que vai acontecer, ao seu bel prazer e para servir aos seus propósitos, principalmente o de entreter o leitor.

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