O Gato Gatuno

História dos Irmãos Metralha, de 1980.

O plano da vez parece bem bolado. Mas só parece… Ele é, inclusive, inteligentemente baseado em princípios científicos, como a Teoria do Reflexo Condicionado de Pavlov. Pois é… Eu já disse que quadrinho é cultura? Para papai era, e ele não perdia a chance de tentar ensinar alguma coisa de útil a seus jovens leitores.

Metralhas gatuno

A trama é toda baseada em jogos de palavras e referências a diamantes famosos. Assim, a palavra “gatuno” lembra “gato” mas é sinônimo de “ladrão”, em uma alusão à tendência que certos bichos de estimação têm de pegar coisas ou atacar alimentos quando acham que seus donos não estão vendo.

Outro jogo de palavras nada aleatório é o nome da joalheria a ser assaltada: não é por nada não que ela se chama “Falso Brilhante”. O leitor atento vai ficar com a pulga atrás da orelha quando o vendedor mostrar sua mercadoria aos falsos clientes. Afinal, os famosos diamantes “Orloff“, e “Cullinan” já têm dono, e o “Grão-Mogol” (também chamado de “Grande Mogul”) está desaparecido desde o século XVII.

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O resto da graça da história fica por conta das habituais falhas bobas na implementação dos “planos perfeitos” do Metralha Intelectual, e da reação do gato Percival a elas. Ao que parece, ele é realmente um gato com mentalidade de ladrão, e o velho ditado que diz que “não há honra entre ladrões” é seguido também por ele.

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Depenados em Santos

Esta história é minha, e não de meu pai. É uma história Disney inédita, que provavelmente vai ficar sem chance de publicação por algum tempo.

A ideia é do Paulo Maffia, que uma vez disse que gostaria de ver uma história do Zé Carioca passada em Santos, no litoral de São Paulo. Como eu também moro por aqui, achei que poderia escrevê-la com autenticidade suficiente. As piadas da “média” e do canal são sugestão dele, aliás.

Já outras coisas, como o Leão da Praia, vêm das minhas lembranças de infância. Alguns amigos meus do litoral também são mencionados ao longo dos quadrinhos. Alguns são mais óbvios, outros menos, mas não vou explicar demais esta parte. Vocês sabem quem vocês são.

Meu muito obrigada (mais uma vez) a Primaggio Mantovi, que teve a delicadeza de ler e comentar o meu texto, me ajudando a identificar e corrigir alguns erros e aperfeiçoar a trama.

É só texto, sem desenhos, mas é uma amostra de como se faz uma história em quadrinhos quando não é preciso (ou o autor não sabe direito, como eu) desenhar. Apesar de saber desenhar, papai muitas vezes também escreveu HQs desta maneira.

 

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