História da Maga e da Min, de 1974.
Quando alguém começa um grande empreendimento, duas das primeiras regras são definir quem é seu público alvo e o que o novo negócio irá oferecer aos clientes. Além disso, é muito recomendável ter uma boa política de contratação e gestão de RH, para que o negócio tenha alguma chance de sucesso.
Mas, obviamente, a Maga Patalójika e a Madame Min, como bruxas que são, não entendem nada disso. O “Hotel Assombrado”, um casarão caindo aos pedaços no alto de um monte, fica realmente mais próximo da rota das vassouras voadoras do que da trilha dos turistas humanos, mas, a princípio, são estes últimos que a Maga quer atrair.
Assim, quando o estabelecimento começa a atrair uma clientela mista de bruxos e humanos, cada grupo com suas próprias ideias sobre o que esperar da experiência, o leitor já vai perceber que a coisa toda não pode dar lá muito certo. Junte-se a isso a insatisfação dos “funcionários” Perereca e Peralta, e temos a receita certa para uma grande confusão.
O “Primo Felizardo” (ou Cousin Lucky), é um personagem criado em 1964 no exterior para ser, no mundo das bruxas, o equivalente ao que é o Primo 1313 dos Metralhas em Patópolis. Foi usado em apenas três histórias, duas delas brasileiras: a de criação, esta, e outra de Arthur Faria Jr.
Realmente, parece que este personagem não tem mesmo muita sorte… apesar de fazer uma curta participação aqui, não conseguiu “emplacar” nem mesmo como “adotado”, ao contrário do que aconteceu com o Metralha Azarado, que passou de obscuro a “estrela” sob o lápis de papai.
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